Como de fato implantar tal tecnologia nas lavouras de algodão? A gerente técnica da Taranis Brasil, Franciele Trentini, indica essencialmente três passos importantes.
O primeiro passo indicado pela especialista é fazer o georreferenciamento da lavoura. A partir de então é possível visualizar no mapa todas as anomalias que ameaçam a lavoura, para posteriormente planejar uma ação localizada.
O segundo passo é a capacidade do agricultor em se atentar ao timing da coleta de dados. Esse timing faz referência a qualidade, a capacidade e a quantidade dos dados gerados.
Por fim, o terceiro passo, relatado por Francieli, faz referência ao processamento e análise de todos os dados que deve ser realizada em tempo real. “Isso possibilita que o produtor possa agir de forma eficaz e rápida”, ressalta.
Mas é claro, que para implantar o Big Data, o produtor de algodão deve, necessariamente, ter o acompanhamento de empresas e profissionais qualificados que terão capacidade de programar os sistemas computacionais da forma mais eficiente possível.
Por fim, a gerente técnica afirma que o emprego do Big Data no campo já não é mais uma tendência, e sim uma realidade. “Os dados gerados pelo Big Data são o mais novo insumo para o aumento da produção de nossas lavouras, inclusive a de algodão e serão fundamentais”, finaliza.
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