Exportar produtos para o mercado internacional exige alguns cuidados que precisam ser tomados, principalmente quando a exportação ocorrerá via cooperativas. Para o presidente do Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), José Roberto Ricken, os donos da sociedade cooperativa são seus próprios cooperados, por isso são eles, através das diretorias eleitas, que ditam as regras de funcionamento do processo de exportação e, segundo ele, as regras são claras.
“Não imagino o produtor cooperado usando outra empresa que não seja sua cooperativa para entregar sua safra já que a cooperativa realizará a exportação no momento certo”, opina. Ainda segundo Ricken, a fidelidade do produtor cooperado com a sua cooperativa é o que fortalece e torna diferente o sistema e seu funcionamento, inclusive quanto ao procedimento de exportação.
“A Ocepar sempre defendeu que suas cooperativas busquem o crescimento por meio da agregação de valor na agroindústria. Isso faz toda a diferença em termos de dar viabilidade para as atividades”, diz.
Outro ponto que Ricken destaca é resultado do investimento. “Todos os anos o cooperativismo tem trazido novos projetos de investimento para ampliar sua capacidade de atendimento aos cooperados e de processamento da produção”.
Nos últimos cinco anos, por exemplo, foram investidos cerca de R$ 11,5 bilhões pelas cooperativas paranaenses, sendo a maior parte em projetos de industrialização, armazenagem da safra, logística e distribuição e tecnologia da informação. Tais investimentos se fazem fundamentais para o aumento sustentado do volume de exportação e do valor obtido.
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