Pesquisa da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; que identificou crescimento e produtividade do café arábica em monocultivo e consorciado com macadâmia, com e sem irrigação.
Presença de árvores de macadâmia favorecem o aumento expressivo da produtividade do café. Afinal, as árvores protegem o cafezal das ações do calor e do vento – dois “inimigos” dos grãos; a macadâmia reduz em até 72% a velocidade dos ventos e em 2,2ºC a temperatura média do ar. Além disso, o cultivo consorciado ajuda na ciclagem de nutrientes para o café, pois as raízes da noz resgatam nutrientes, e com a queda e decomposição das folhas há o aumento da matéria orgânica e de nutrientes disponíveis, melhorando ambiente para o cafeeiro.
De acordo com o pesquisador da APTA, Marcos José Perdoná, a florada da macadâmia controla pragas e modifica o ambiente, assim, com menos vento e mais sombra umidade, algumas doenças “somem, mas outras surgem. Como as fúngicas, então é preciso cuidado”.
Um dos desafios mais comuns do plantio consorciado de café e macadâmia era que a parte o processo era comprometido, uma vez que enquanto boa parte do trabalho era mecanizado, a colheita do café era manual. “Hoje é 100% mecanizado”, explica Perdoná, podendo inclusive, ser realizado com o mesmo equipamento para ambos cultivos.
*imagens: Marcos José Perdoná
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