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Santa Gertrudis: raça sintética tem longa vida produtiva

Article-Santa Gertrudis: raça sintética tem longa vida produtiva

De origem norte-americana, a raça também é conhecida pela rusticidade e versatilidade. Saiba mais na coluna “Pecuária de Raça” de Andressa Biata!

A raça Santa Gertrudis foi criada nos anos 1940, no Texas, Estados Unidos. É a primeira raça sintética do hemisfério Ocidental!

As raças sintéticas são formadas pelo cruzamento entre animais e, no caso do Santa Gertrudis, houve o cruzamento Zebu x Europeu, sendo utilizado o cruzamento de 3/8 Brahman e 5/8 Shorthorn, gerando um animal de pelagem curta e lisa de cor “morena”, a coloração vermelha.

Santa Gertrudis

Fertilidade e longa vida produtiva são traços marcantes da raça

O Santa Gertrudis é extremamente fértil. Suas novilhas, quando bem criadas, podem ser cobertas ou inseminadas dos 14 aos 18 meses de idade. Destacam-se por sua longa vida produtiva, chegando a gerar mais de dez crias durante a sua vida útil.

Os bezerros nascem com um peso médio de 37 kg e são desmamados aos sete meses, com 240 kg, o que comprova a excelente capacidade leiteira.

Precoces por excelência e com ganho de peso médio acima de 1 kg por dia, demonstram alta capacidade de engorda e conversão alimentar, tornando-se prontos para o abate por volta dos dois anos, com cerca de 16@, em regime de pasto. 

Quando confinados, atingem 480 kg aos 18 meses de vida, segundo dados da Associação Brasileira do Santa Gertrudis.

Santa Gertrudis  Santa Gertrudis

Pecuarista investe no aperfeiçoamento do Santa Gertrudis há mais de 30 anos

Referência nacional da raça, e com um plantel premiado, a pecuarista Ana Maria do Nascimento Correa, proprietária da Fazenda União do Brasil, em Buri - SP, e da Fazenda Lírio do Vale, em Nova Casa Verde - MS, investe na melhoria e no aperfeiçoamento da raça há 34 anos, e nos explica quais motivos os levaram a apostar no Santa Gertrudis:

  1. "Tem grande facilidade de ganho de peso, e muito boa conversão alimentar: responde acima da média em confinamento e na terminação a pasto";
  2. "É muito precoce e muito fértil — entra em reprodução por volta dos 14 meses";
  3. "Por ser uma raça sintética, adapta-se com facilidade aos diversos tipos de clima";
  4. "No cruzamento industrial produz lotes mais parelhos, pois é possível inseminar e fazer o repasse com touro SG”, enumera Ana Maria.

Indiscutível o que a tecnologia pode fazer em prol dos melhores resultados para a nossa pecuária, e com certeza o Santa Gertrudis é um excelente exemplo.

Apoio: @feiraagrishowoficial

Fontes: Canal Rural, Associação Brasileira Santa Gertrudis

Fotos: Ana Maria do Nascimento Corrêa

Andressa Biata é pecuarista, empresária rural e embaixadora digital da Agrishow. Publicitária de formação, trocou a vida na cidade pela diversidade do campo, compartilhando sua jornada nas redes sociais. Nos quadros “Pé de Quê?” e “Pecuária de Raça”, Andressa explora a origem e os potenciais da agropecuária nacional, valorizando a atuação de mulheres no impulsionamento do agronegócio no país. Instagram: @abiata

Quer saber como aumentar a produtividade da sua fazenda? Confira nosso material exclusivo sobre a adoção da técnica do Boi 777 na pecuária!

 

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