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Novo inoculante promete aumentar produtividade da cana-de-açúcar

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O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com uma produção estimada de 572,9 milhões de toneladas segundo levantamento da safra 2022/23 divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

No entanto, mesmo com a elevada produção, a produtividade por área ainda tem bastante espaço para melhorar. Para isso, o manejo nutricional da cultura merece maior atenção, tendo no uso de inoculantes uma excelente alternativa.

E foi com este propósito que pesquisadores da Embrapa desenvolveram um novo inoculante solubilizante de fósforo que, com tecnologia brasileira, está elevando o ganho de produtividade da cana-de-açúcar em até 20%.

Ganhos de até 20% na produtividade da cana-de-açúcar

Amplamente utilizada na cultura da soja brasileira, o uso de inoculantes bacterianos já chegaram ao mercado da cana-de-açúcar para aumentar a produtividade dessa cultura e contribuir ainda mais com este segmento de grande importância para o agronegócio nacional.

Já fazem algumas safras que a tecnologia da fixação biológica de nitrogênio, por meio de um inoculante bacteriano, chegou ao mercado sucroalcooleiro para aumentar a produtividade da cana-de-açúcar.

Agora uma nova pesquisa da Embrapa está utilizando duas bactérias - Bacillus subtilis (CNPMS B2084) e Bacillus megaterium (CNPMS B119) – capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas. 

Segundo dados da pesquisa da Embrapa, o ganho de produtividade foi de 20% com o uso do primeiro inoculante solubilizante de fósforo desenvolvido no Brasil com recomendações agronômicas validadas para o cultivo da cana-de-açúcar.

Este inoculante foi batizado de Omsugo ECO e comercializado pela multinacional Corteva Agriscience. Segundo os responsáveis pela pesquisa, esse novo bioinsumo reduz a necessidade de aplicações de fertilizantes fosfatados, resultando em ganhos econômicos e maior sustentabilidade ambiental.

Enorme potencial para aumentar a produtividade da cana-de-açúcar

As duas cepas de bactérias que originaram o inoculante da Embrapa/ Corteva Agriscience foram selecionadas dos acessos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo. 

Dentro dessa coleção, temos uma série de cepas que tem um enorme potencial para oferecer soluções para aumentar a produtividade de diversas culturas, com foco na sustentabilidade e na descarbonização da agricultura”, afirma Myriam Maia Nobre, Subchefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo.

Já para Christiane Paiva, pesquisadora líder da equipe do estudo, essas cepas bacterianas possuem mecanismos distintos para promover maior crescimento radicular e solubilização do fósforo adsorvido no solo. 

Nossas pesquisas focaram na cana-de-açúcar, definindo doses e recomendações de uso do inoculante Omsugo ECO para encontrar o melhor custo-benefício para o produtor. Tivemos relatos de ganhos médios em torno de 12 toneladas por hectare nas áreas onde o produtor testou o produto, comparado a áreas sem aplicação”, afirma.

Produtividade da cana-de-açúcar

Canaviais tiveram ganhos em três indicadores de importância

O experimento foi realizado no ano de 2020/2021 pela Embrapa e pela Cooperativa dos Produtores de Cana-de-Açúcar do Estado de São Paulo (Coplacana) em três áreas produtivas.

Os pesquisadores avaliaram três indicadores que se relacionam ao desempenho de um canavial: 

  • Toneladas de cana por hectare (TCH), que mede a produtividade; 
  • Açúcar total recuperável (ATR), que é um indicador que representa a capacidade da cana-de-açúcar de ser transformada em açúcar ou álcool; e 
  • Toneladas de açúcar por hectare (TSH).

A maior produtividade média observada coincidiu com a parcela que recebeu a maior dosagem do novo inoculante líquido. 

A produtividade no TCH foi 20% maior do que no tratamento que não utilizou o inoculante ou adubo fosfatado”, relata o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, Geraldo de Almeida Cançado, que conduziu os estudos nas lavouras de cana.

Melhor aproveitamento da adubação fosfatada

Em condições experimentais, o uso combinado de dosagens acima de 500 ml/ha de inoculante e aplicação de apenas metade da quantidade recomendada de fertilizante fosfatado foi capaz de promover um aumento significativo nos parâmetros TCH e TSH.

Estes indicadores estão associados respectivamente com a produtividade e qualidade da matéria-prima no cultivo da cana-de-açúcar e, consequentemente, comprovam a eficácia do inoculante para essa cultura”, relatam os pesquisadores.

Assim, com base nos testes que estão em andamento, os pesquisadores acreditam que este inoculante seja capaz de cortar até 15% de adubação fosfatada. 

Essa é a mostra que os resultados parciais nas áreas experimentais são muito promissores e apontam para um aumento da eficiência da adubação fosfatada aplicada e aumento da produtividade”, comenta Mário Dias, gerente corporativo de Desenvolvimento Agronômico da BP Bunge Bioenergia, que está realizando testes com este novo produto.

Dessa forma, este novo produto atende à demanda dos produtores de cana-de-açúcar por soluções inovadoras e sustentáveis. Com essa solução, será possível aproveitar o fósforo retido no solo e melhorar significativamente o uso do fertilizante fosfatado. 

O resultado no uso deste inoculante será um salto de produtividade e longevidade do canavial.

Aproveite para conhecer o novo cultivar de amendoim forrageiro da Embrapa que é uma ótima opção para adubação natural.

Mercado de carbono e suas oportunidades para o agronegócio brasileiro

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O Brasil é mundialmente reconhecido como um dos países com elevado protagonismo no mercado de carbono. Boa parte desse protagonismo pode vir do agronegócio brasileiro.

Este setor tem potencial para ser um dos maiores fornecedores de serviços ambientais para o mundo e, através do mercado de carbono, poderá emitir créditos por emissões evitadas.

Diante disso, cabe a nós entender o que é o mercado de carbono e principalmente qual é o papel do agronegócio brasileiro neste cenário.

O que é o mercado de carbono?

Por definição, o mercado de carbono (ou mercado de créditos de carbono) é um sistema de compensações de emissão de carbono ou equivalente de gás de efeito estufa. 

Esse mercado funciona por meio da aquisição de créditos de carbono por empresas que não atingiram suas metas de redução de gases de efeito estufa (GEE), daqueles que reduziram as suas emissões.

A precificação de carbono corresponde à internalização nos negócios dos custos sociais gerados pelas emissões dos gases de efeito estufa, nos custos privados de produção e consumo, com um preço para uma tonelada de CO2e emitida”, explica o Professor Ronaldo Seroa da Motta, membro do corpo técnico do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

Para Motta, a precificação do carbono é importante para:

  • Direcionar a demanda de consumidores para produtos menos intensivos em emissões;
  • Atrai investimentos para projetos e tecnologias com menos carbono, inclusive aqueles dentro do agronegócio;
  • Permitir uma trajetória custo-efetiva de redução de emissões com menor custo para a economia como um todo;
  • Cria incentivos para a inovação tecnológica em diversos setores.

Nossos principais parceiros comerciais já adotam a precificação, que amplia oportunidades de negócios e fortalece a governança climática com participação do setor privado, além de reduzir disputas comerciais originadas de medidas protecionistas de cunho climático”, complementa o professor.

Potencial do agronegócio brasileiro no mercado de carbono

Nos últimos anos, várias nações estão comprando créditos de carbono para ajudar a cumprir suas metas climáticas firmadas em encontros internacionais. Neste contexto, o Brasil apresenta um imenso potencial dentro deste mercado a ponto de desenvolver uma economia mais sustentável.

A empresa WayCarbon, por exemplo, avaliou que até o ano de 2030, o Brasil deverá suprir de 5% a 37,5% da demanda global de créditos de carbono no mercado voluntário e de 2% a 22% para o mercado regulado global no mesmo período.

Vários são os motivos que podem dar este protagonismo ao país. Temos uma extensão territorial significativa e clima favorável, temos também pessoas capacitadas para desenvolver o mercado. 

Além disso, um estudo realizado pelo ICC Brasil indica que nosso país poderia gerar até 100 bilhões de reais em receitas no mercado de carbono até 2030 e os principais setores para o mercado de carbono são o agronegócio, energia e floresta. 

Estudos mostram que, juntos, estes setores podem evitar a emissão de 1 bilhão de toneladas de carbono equivalente até 2030.

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Agropecuária – Principal mediador do mercado de carbono no Brasil

Dentro do crescente mercado de carbono, o agronegócio brasileiro tem potencial bastante importante. Dentre suas atividades, a agropecuária merece destaque, sendo o principal eixo para atingirmos nossas metas.

Assim, várias técnicas agropecuárias, que já se fazem presentes em nossas atividades, darão o protagonismo ao agronegócio brasileiro como “vendedor de créditos”, como: 

  • Plantio direto; 
  • Recuperação de pastagens degradadas: 
  • Tratamento de dejetos animais;
  • Sistemas de integração (ILP e ILPF); 
  • Florestas plantadas; e 
  • Produção de bioinsumos.

Essas técnicas tornam a agropecuária muito mais produtiva e eficiente, sendo esse um dos melhores caminhos para o sucesso da produção rural e sustentabilidade do sistema produtivo.

Oportunidades do mercado de carbono para o agro brasileiro

O Brasil é um país que tem um agronegócio extremamente forte e competitivo, além de grande expertise em manejos conservacionistas. 

Consequentemente, Marília Folegatti, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente, destaca que há um enorme potencial dentro do mercado de carbono.

A agricultura é uma das poucas cadeias que consegue sequestrar carbono da atmosfera. Nossas boas práticas agrícolas são capazes de incorporar matéria orgânica que, em algum momento, será carbono sequestrado no solo. É uma redução de emissões que nenhuma outra cadeia tem. Essa é uma oportunidade enorme para o agronegócio”, destaca.

Mas, apesar das ótimas perspectivas, precisamos entender que o processo é lento e demorado, principalmente devido às divergências técnicas e especificações mais claras. 

Com isso, a tendência natural é que o produtor rural seja recompensado futuramente no mercado de carbono, mas não de forma imediata. Até porque o ganho financeiro não deve ser o foco da discussão. 

Para Bruno Vizioli, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR, o produtor terá um ganho indireto bastante importante. 

O ganho maior virá de maneira indireta, com aumento da fertilidade do solo, maior acúmulo de água e menos perdas por erosão, o que resulta em economia de insumos e maior eficiência produtiva”, exemplifica.

Neste cenário, Marília, da Embrapa Meio Ambiente, complementa: 

O caminho da sustentabilidade traz vários benefícios. Se o Brasil quer ter uma agricultura saudável e duradoura, a aplicação de boas práticas é indispensável. Isso vai garantir bom desempenho ambiental e econômico”.

Mas, apesar das muitas oportunidades, especialistas afirmam que o Brasil ainda precisa evoluir em alguns tópicos para que entre definitivamente no mercado de carbono, tais como:

  • Regulamentação das operações no país; 
  • Maior governança entre empresas, produtores e órgãos emissores; 
  • Promover a adequação do nosso sistema às metodologias aceitas internacionalmente.

Dessa forma, todo produtor rural deve ter o entendimento de que o sequestro de carbono não é uma atividade-fim e, portanto, o crédito não deve ter mais valor monetário que o produto agropecuário. 

Ou seja, se você é produtor rural, não crie expectativas em torno de uma nova fonte de renda (mercado de carbono). A ideia é que este mercado esteja sempre atrelado à produção sustentável e este deve ser sempre o foco central das ações dentro do agronegócio brasileiro.

Aproveite para fazer o download do nosso material exclusivo sobre o mercado livre de carbono.

Agricultura irrigada: Conheça tecnologias que aumentam a produtividade

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Uma recente pesquisa divulgada pela TCP Partners, uma empresa de investimentos e gestão, prevê que, até 2040, a área irrigada do Brasil pode crescer 4,2 milhões de hectares, chegando a mais de 12 milhões de hectares irrigados. 

Esse dado mostra o tamanho do potencial da agricultura irrigada no país. Mas para que estes números se confirmem o uso da tecnologia é imprescindível. 

O mais interessante é que todo o aporte tecnológico da irrigação, citado como irrigação inteligente ou irrigação de precisão, começa a ser aplicado por cada vez mais agricultores de todo o país. 

Para saber mais sobre o uso da tecnologia na agricultura irrigada, conversamos com Luís Henrique Bassoi, pesquisador da Embrapa Instrumentação e especialista no assunto.

Agricultura irrigada: cada dia mais inteligente e produtiva

A irrigação é uma das práticas agrícolas de maior importância da agricultura atual. Com ela, agricultores acreditam que vão atingir elevados níveis de produtividade em determinadas regiões ou épocas do ano, o que, segundo Bassoi, é uma verdade! 

Pode-se afirmar que a produtividade obtida com a irrigação pode ser 2 ou até 3 vezes maior, dependendo da espécie vegetal e do local em que o cultivo ocorre”, explica.

O pesquisador ainda explica que há casos em que, sem a irrigação, é muito improvável a obtenção de uma produção agrícola minimamente positiva, como é o caso do Semiárido.

Além disso, há outros aspectos que mostram o quão importante é a agricultura irrigada.

Inicialmente, há a segurança que o produtor agrícola tem com o uso da irrigação perante a possibilidade de ocorrência de períodos de chuvas com baixa magnitude ou mesmo a ausência delas, durante o ciclo de uma cultura agrícola. 

Outro é o ganho de qualidade que o produtor pode ter na colheita de seu produto, especialmente as espécies olerícolas e frutíferas. 

Aliado a tudo isso, Bassai cita o aspecto socioeconômico como um grande benefício. “A agricultura irrigada promove a geração de empregos e renda no campo, e a manutenção ou aumento da atividade de prestadores de serviços e da indústria de equipamentos e acessórios para a prática da irrigação”.

Irrigação inteligente – Tecnologia aliada à produtividade

Nos últimos anos, a irrigação vem se desenvolvendo consideravelmente nos últimos anos, graças ao avanço da tecnologia. Neste contexto, Luís Bassoi explica que a prática da irrigação precisa ser, ao mesmo tempo, eficaz e eficiente, onde:

Eficaz - definição do momento de aplicação de água por um sistema de irrigação em uso (quando irrigar?), em função da demanda de água pela cultura; 

Eficiente - representado pela aplicação de um volume de água pelo mesmo sistema de irrigação, de modo que ocorra o umedecimento da camada de solo, sempre com a maior uniformidade possível sobre a área irrigada.

Assim, para que essa prática seja eficiente, o pesquisador indica que é preciso praticar o manejo da irrigação. 

Em poucas palavras, esse manejo significa a utilização de critérios técnicos para a definição do momento da irrigação e o volume de água a ser aplicada por um sistema de irrigação”.

Nos últimos anos, com o avanço do conhecimento e desenvolvimento de instrumentos, automação, conectividade e internet das coisas, Bassai explica que muitos são os parâmetros utilizados como critérios para o manejo de irrigação, inclusive a variabilidade dessas medidas no espaço e no tempo. 

Desde então, Bassai ressalta que o termo irrigação inteligente (smart irrigation) tem sido frequentemente utilizado, de modo comercial e positivo, para mostrar como o irrigante pode ser eficaz e eficiente, resultando em maior produtividade. 

A maior oferta de instrumentos para que este manejo seja realizado pelo produtor irrigante contribui para a desejada eficácia e a eficiência da irrigação. Ao mesmo tempo, contribui-se também para a sustentabilidade da atividade agrícola irrigada”, conclui Bassoi.

Agricultura Irrigada

Principais vantagens da agricultura irrigada inteligente

Quando aplicada de forma eficiente e eficaz, a irrigação inteligente oferece ao sistema de produção uma série de vantagens, dentre as quais merecem destaque:

  • Possibilidade da coleta automática, transmissão, armazenamento e processamentos de dados por aplicativos, inclusive em diferentes locais de uma ou mais áreas irrigadas; 
  • Controle (ligar/monitorar/desligar) a distância de determinados sistemas de irrigação (pivô central, gotejamento); 
  • Ideal para períodos de incerteza hídrica, cada vez mais comuns no país;
  • Maior economia de energia elétrica, mão-de-obra e tempo;
  • Os dados são rapidamente processados e transformados em informações ao serem inseridos em aplicativos. “Esses dados vão auxiliar na tomada de decisão quanto à realização ou não da irrigação naquele momento, e em caso positivo, quanto irrigar”, complementa Bassai. 

 “Com todo esse aporte tecnológico conseguimos mostrar à sociedade o quão responsável esse setor agrícola é no tocante ao uso da água”, complementa o pesquisador.

Tecnologias de irrigação mais aplicadas na agricultura brasileira

A evolução da agricultura irrigada é constante. Para Luís Bassoi há duas categorias de tecnologias relacionadas a essa tecnologia. Tecnologias de irrigação e tecnologias utilizadas na irrigação. 

Para o pesquisador, há inúmeras com estes focos, tais como:

  • Uso de sistemas de irrigação em áreas extensas e em formato circular (pivô central) ou em formato retangular (lateral); 
  • Possibilidade de transporte de um sistema pivô central de uma área para outra (sistema móvel); 
  • Irrigação dos chamados cantos da área irrigada circular por meio de extensões do pivô central, que se valem do uso de sistema de posicionamento global (GPS); 
  • Uso de material resistente para a confecção de mangueiras de polietileno;
  • Gotejadores autocompensantes e com maior exatidão quanto a vazão desejada; 
  • Aspersores leves, resistentes e de boa qualidade que podem proporcionar boa uniformidade de distribuição de água; 
  • Válvulas e sistemas de filtragem, inclusive automatizados; 
  • Painéis digitais;
  • Softwares para diversos fins; 
  • Sensores para medidas no solo e em plantas; 
  • Estação com sensores para medida automática e transmissão de dados meteorológicos; etc.

Agricultura Irrigada

Como aplicar essas tecnologias de irrigação inteligente?

Bassoi ressalta que, diante das muitas tecnologias, diversos aspectos devem ser avaliados conjuntamente para implementar um sistema de irrigação e sua tecnologia. 

O pesquisador explica, de modo geral, que é desejável que haja, por parte do produtor ou técnico irrigante, o conhecimento sobre: 

  • Volume de água disponível para irrigação ao longo de um ano agrícola. “Caso tenha um registro histórico sobre isso, melhor”, explica o pesquisador; 
  • Regime de chuvas na região. “O registro histórico é importante, pois pode ser que a irrigação não seja necessária em determinadas épocas do ano, o que pode ser vantajoso do ponto de vista econômico”, sugere; 
  • Tipos de solo na área a ser irrigada (realização de levantamento pedológico); 
  • Aspectos agronômicos das culturas agrícolas de interesse. 

Diante dessas recomendações é indispensável um delineamento criterioso do sistema de irrigação que se adeque à área e à cultura, e de modo complementar, um estabelecimento de um manejo de irrigação. 

Por fim, ter capacitação é desejável caso o produtor seja um iniciante na agricultura irrigada.

Aproveite para conferir algumas dicas que vão ajudar você a calcular a irrigação para sua propriedade.

Tratores Autônomos: Saiba como funciona essa tecnologia

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Na agricultura brasileira, os tratores são os maquinários usados para maiores produtividades das safras. Consequentemente, fabricantes investem bilhões no desenvolvimento de novas tecnologias. E uma das tecnologias que estão chegando são os tratores autônomos.

Praticamente todos os fabricantes de maquinários agrícolas estão desenvolvendo e apresentando soluções em tratores autônomos. A John Deere, por exemplo, recentemente anunciou que o seu primeiro trator autônomo está pronto para a produção em larga escala. 

Mas você sabe o que é um trator autônomo e como funciona essa tecnologia? Convidamos Estela Dias, gerente de Marketing Tático para Tecnologias de Precisão da John Deere Brasil, para falar sobre essa evolução tecnológica que ajudará o produtor em todos seus manejos.

O que são os tratores autônomos?

Por muito tempo, o uso da automação na agricultura era apenas um conceito que no futuro seria implantado. Mas, para fabricantes, o futuro chegou! A automação vem se tornando uma prática que está guiando a revolução na agricultura. 

A John Deere, por exemplo, está pronta para oferecer soluções e auxiliar o agricultor a desbloquear a sustentabilidade e a eficiência das operações.

Mas para entender o uso dessa inovação no agro, precisamos entender o que é um veículo autônomo no âmbito geral. Estela Dias explica que um veículo com automação é aquele que possui tecnologias capazes de fazer operações de forma automatizada, baseada em dados e análises.

Temos a autonomia completa de uma máquina quando o operador humano não se faz mais essencial para pilotar o equipamento”, explica.

Assim, dentro das atividades agrícolas, a gerente de marketing tático da John Deere explica que um dos principais ganhos do uso de um trator autônomo é o tempo. “A pessoa que estava destinada a operar o trator pode aproveitar o tempo dela para outra função essencial no campo”.

Funcionamento dos tratores autônomos 

Explicar como funciona um trator autônomo não é uma tarefa muito simples, afinal há diferentes tecnologias e projetos desenvolvidos e aprimorados continuamente por diferentes fabricantes.

Estela Dias explica o padrão de funcionamento do trator autônomo oferecido comercialmente e lançado pela John Deere em 2022 na Consumer Electronic Show (CES), em Las Vegas. 

Nosso equipamento combina diversas tecnologias existentes e que já estão presentes nos nossos tratores, como visão computacional avançada, Inteligência Artificial, sistema de posicionamento, conexão e uma plataforma digital para controle do equipamento, gerando dados e segurança”. 

A especialista explica também que um dos principais elementos das máquinas autônomas são as câmeras, que também possuem um papel fundamental na autonomia dos equipamentos. 

Nosso trator 8R autônomo, por exemplo, possui 6 câmeras estéreo – três na frente e três atrás, que podem ver ao redor de todo o trator. Cada câmera pode ver 90 pés, com campos de visão sobrepostos”. 

Dessa forma, Estela explica que as câmeras funcionam exatamente como o olho humano, identificando objetos correspondentes em cada lente e triangulando sua profundidade para ter um senso exato de distâncias – inclusive à noite.

Estela explica que as imagens capturadas pelas câmeras passam por uma rede neural profunda que é treinada com centenas de milhares de imagens de fazendas representativas. 

A rede neural classifica cada pixel em cerca de 100 milissegundos, e caso um obstáculo – como um galho de árvore ou animal – seja detectado, a máquina pára automaticamente. O sistema também possui autonomia para eliminar falsos positivos, como sombras”, complementa. 

Toda essa rede de visão computacional, unida à inteligência artificial, machine learning e base de dados, permite ao produtor usufruir da autonomia de seus equipamentos e completar mais de 131 hectares de lavoura em apenas 24 horas.

Tratores Autônomos

Principais diferenciais dos tratores autônomos 

Não há como contestar, a automação de uma máquina agrícola representa uma revolução para os padrões que existiam até então.

Para usar o trator autônomo, cabe ao agricultor apenas transportar a máquina até o campo de operação e configurá-la para operação autônoma. Depois disso, a máquina irá operar sem a necessidade de intervenção.

Assim, Estela Dias explica que a principal diferença está na operação, uma vez que o trator autônomo não depende de um operador na cabine o tempo todo. 

Esta solução de cultivo autônomo é cerca de 30% mais produtiva ao operar 24 horas por dia, em comparação com uma operação tripulada média que funciona 16 horas por dia, segundo testes realizados nos Estados Unidos”.

Consequentemente, o agricultor se torna instantaneamente duas vezes mais eficiente porque pode fazer dois trabalhos ao mesmo tempo. “Ao não ficarem mais presos à cabine, os agricultores podem concentrar sua atenção em trabalhos mais críticos e urgentes do processo produtivo”, complementa Estela.

Além disso, ao automatizar as tarefas, os tratores autônomos contribuem como uma série de benefícios, tais como: 

  • Permite que os trabalhos sejam feitos de maneira mais rápida, fácil e assertiva, cobrindo mais área enquanto realiza trabalhos precisos em grande escala;
  • Permite produzir mais com menos recursos, economizando combustível, otimizando o uso de insumos, preservando o bem-estar do agricultor;
  • Produzir mais alimentos na mesma área, resultando em ganho de produtividade;

Esse tipo de equipamento irá, cada vez mais, contribuir para uma agricultura mais rentável, produtiva e sustentável, gerando melhores resultados e permitindo que o agricultor se concentre em outras atividades agrícolas”, complementa Estela.

Ainda há um longo caminho a ser percorrido

Com o avanço da tecnologia, está mais do que comprovado que os tratores autônomos chegaram para ficar! 

Mas, especificamente para a agricultura brasileira, demoraremos um pouco mais para vermos os tratores autônomos trabalhando em nossas lavouras, já que ainda não há previsão para a chegada de tratores autônomos à agricultura do Brasil. 

Especificamente para o Brasil, há ainda um longo caminho a ser percorrido, mas a oportunidade é grande. Há ainda uma necessidade de alteração na legislação brasileira que permita a operação destes equipamentos.

Nos Estados Unidos essa legislação já existe e um número limitado de unidades já foi produzido pela John Deere e comercializado em 2022.

Neste contexto, Estela Dias ressalta que, mesmo sem ter um trator totalmente autônomo no Brasil, já há a construção de um caminho da autonomia dentro da agricultura brasileira. 

Apesar de ainda ser necessário contar com um operador na cabine, os tratores comercializados no Brasil pela John Deere já têm a capacidade de fazer diversas operações de forma automatizada, beneficiando o produtor rural de diversas formas”, finaliza.

Gostou deste conteúdo? Então convidamos você a conferir como a big data tem sido utilizado nas operações agrícolas.

Cooperação para alimentar o mundo de forma sustentável

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Os três últimos anos, em plena pandemia da Covid-19, o Brasil reforçou sua importância como um dos maiores produtores de alimentos, fibras e energia do mundo. As exportações do agro nacional cresceram por volta de 60%, assim como o país importou mais insumos e matérias-primas essenciais para estimular o grau de produtividade.

Entretanto, nesse período, ideias precaucionistas e protecionistas começaram a emergir, ameaçando o sistema multilateral de comércio e a integração econômica que contribuíram para uma distribuição menos desigual dos alimentos e a melhoria da qualidade de vida de milhões de pessoas.

O pensamento “Soma Zero”, com países buscando subsidiar a indústria verde, atrair a manufatura para longe de parceiros e concorrentes, e restringir fluxo de bens de capital, tem norteado legislações e programas de governo. Com isso, o percentual de subsídios dos países que formam o G7 está crescendo. Em 2016, eles representavam 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), passando para 2% em 2020.

Nesse contexto, a União Europeia criou o Pacto Verde (Green Deal), um plano de ação para tornar a Europa o primeiro continente neutro em termos climáticos até 2050. Contudo, ao perceber que a região sozinha não seria capaz de atingir as metas de descarbonização propostas, foram incluídas as cadeias produtivas exportadoras de produtos para a UE, culminando na internacionalização do programa.

Essa decisão unilateral não é compatível com os princípios multilaterais de livre comércio, além de não conter nenhuma regra sobre abertura de mercado até 2050.

Como o plano foi estabelecido a partir da realidade ambiental, social, econômica e geográfica da União Europeia, esses conceitos não são válidos para os outros países. Um exemplo verídico é a diferença da agricultura de clima temperado praticado no Hemisfério Norte para o do mundo tropical, que é aplicado em nosso país. Assim, não é possível comparar o uso de insumos para países que possuem apenas uma safra (Europa) com até três safras (Brasil). O Green Deal ainda desconsidera do uso da biomassa para as soluções de bioeconomia.

Outro ponto fundamental é que o mundo vive uma crise de segurança alimentar. A edição 2022 do relatório The State of Food Security and Nutrition World, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), mostrou que cerca de 828 milhões de pessoas, em 2021, foram afetadas pela fome. Em 2019, eram 150 milhões de pessoas. Porém, o foco do Green Deal está na prevenção e na proteção. Esses dois objetivos são importantes, mas a prioridade está em erradicar a fome no planeta.

O programa europeu trata também do desmatamento zero, uma meta fundamental para a sobrevivência da vida na Terra. Mas, a lei em vigor não respeita as legislações dos outros países, impactando as nações que competem entre si e possuem realidades distintas.

Ao lançar o Green Deal, a União Europeia deu o primeiro passo para liderar os debates sobre a descarbonização para a continuidade da vida. Todavia, sua internacionalização tem efeitos na competitividade do agro nacional, segundo os especialistas do setor e da diplomacia brasileira participantes do Fórum Agro: Brasil Protagonista, promovido pela ABAG. Eles ressaltaram a importância da cooperação e do entendimento para equacionar pontos divergentes.

O diálogo entre os países e os grupos econômicos têm sido fundamentais para um desenvolvimento sustentável global e local. Nesse caso, esse movimento é ainda mais necessário, pois se trata de segurança alimentar. O agronegócio brasileiro precisa continuar competitivo e pujante, por meio de uma alta produção aliada à proteção ambiental, garantindo saúde de milhões de pessoas, a partir do fornecimento de alimentos nutritivos.

O mundo precisa de cooperação e não de sanções!

Por Luiz Carlos Corrêa Carvalho, Presidente da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio

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Plantio de algodão: 5 dicas para ter sucesso com a nova safra

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O algodão é um produto de extrema importância socioeconômica para o Brasil. Figuramos entre os cinco maiores produtores de algodão do mundo. Na safra 2020/21, o Brasil somou 2,63 milhões de toneladas com um rendimento de 1.733 quilos por hectare.

Para o futuro, há a expectativa que o setor algodoeiro brasileiro eleve ainda mais seu volume de produção, fazendo com que o país alcance elevadas posições dentro do cenário mundial.

Mas, para alcançar o sucesso, cabe aos produtores brasileiros investir em boas práticas para que o plantio de algodão resulte em uma nova safra muito mais produtiva.

Cultura de algodão no Brasil: significativo avanço nos últimos anos

Quando presenciamos uma lavoura de algodão pelos campos do país, logo esperamos aquele campo já branquinho, muito bonito e pronto para a colheita. No entanto, até chegar a esse estágio, muito trabalho, planejamento e paciência foram necessários. 

O mais interessante é que hoje produzimos fibra de ótima qualidade e ao mesmo tempo alcançamos alta produtividade. 

Isso só é possível devido à inserção de novas tecnologias e boas práticas ao sistema de produção, como biotecnologias, novas cultivares, nutrição e manejo fitossanitário específico.

No entanto, mesmo com os últimos avanços, a cadeia da cotonicultura continua complexa e de alto valor agregado. Consequentemente, os desafios já se iniciam durante a etapa de plantio de algodão, que exige vários cuidados e boas práticas que merecem atenção.

5 Boas práticas para um plantio de algodão mais eficiente

De forma geral, a cultura de algodão é muito produtiva e rentável, mas para ter sucesso é fundamental que o cotonicultor se qualifique para executá-la.

Para isso, há algumas boas práticas que devem ser adotadas e serão fatores determinantes para conquistar um incrível plantio de algodão. Veja:

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1 - Priorize o preparo do solo

Em qualquer cultura, uma das etapas determinantes para o sucesso da plantação é o preparo do solo. Portanto, se determinado solo tiver sido utilizado durante muito tempo para uma mesma cultura, a recomendação é realizar a aração para que ele esteja preparado para o novo plantio de algodão.

Além disso, se a sua propriedade tiver ocorrência da presença de ervas daninhas, é recomendado fazer duas arações. 

Quanto à profundidade, o mais adequado é fazer uma aração de 30 centímetros, isso porque as raízes do algodoeiro ficam em uma profundidade média de 20 centímetros.

2 - Realizar o plantio na época certa

As condições climáticas são fatores que influenciam significativamente no desempenho do cultivo de algodão. Portanto, é preciso conhecer as características climáticas da região para identificar a época mais propícia para promover o plantio.

Veja, a seguir, a época de plantio de algodão mais recomendada para cada região:

Região Norte

  • Tocantins: Plantio entre dezembro e fevereiro.

Região Nordeste

  • Maranhão e Piauí: Plantio entre dezembro e janeiro. 
  • Bahia: Plantio entre novembro e fevereiro. 

Região Centro-oeste

  • Mato Grosso: Plantio entre dezembro e fevereiro.
  • Mato Grosso do Sul: Plantio entre novembro e janeiro.
  • Goiás: Plantio entre dezembro e janeiro. 

Região Sudeste

  • Minas Gerais: Plantio entre novembro e março. 
  • São Paulo: Plantio entre outubro e dezembro. 

Região Sul

  • Paraná: Plantio entre outubro e dezembro. 

Como você pode notar, os períodos de plantio do algodão no Brasil são distintos em função da diversidade climática de cada região, beneficiando dois aspectos principais:

(1) a compra dos insumos será realizada de maneira escalonada, permitindo um melhor fluxo destes em direção às propriedades rurais.

(2) O algodão, ao ser colhido em diferentes épocas, fará com que os embarques internacionais e abastecimento doméstico seja realizado também de maneira periódica, permitindo maior fluidez ao longo do ano.

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3 - Adote a correta adubação

A adubação é essencial para qualquer cultura e, no cultivo do algodão não seria diferente. Para isso, é preciso conhecer as características do solo e considerar o desempenho esperado para a variedade de algodão utilizada. 

Para isso, há a necessidade de realizar uma análise do solo para ajudar a garantir a oferta de micro e macro nutrientes necessários antes mesmo da fase de semeadura, que ocorre no sulco.

Já em relação ao uso de nitrogênio, o produtor precisa fazer o cálculo de acordo com o desempenho que deseja para a produção.

4 - Priorize espaçamentos adequados para a cultura do algodão

Na cultura do algodão, quanto maior o número de plantas em uma área, maior será a competição por água, luz e nutrientes, o que pode comprometer a produtividade.

Para evitar isso é essencial priorizar a determinação de um espaçamento adequado que garanta a máxima produtividade da cultura, permitindo que ela expresse todas as suas características. 

De forma geral, os seguintes espaçamentos devem ser considerados:

  • Espaçamento entre fileiras de 0,76 m a 0,90 m; 
  • Se o cotonicultor optar pelo cultivo adensado, o espaçamento deve ser de 0,45-0,50 m;
  • Densidade de 8 m² a 10 plantas por m².

Vale ressaltar que maiores densidades são mais indicadas para variedades de menor porte e para solos arenosos.

5 - Muito cuidado com pragas e ervas daninhas

Assim como qualquer cultura agrícola, o algodão também está sujeito à ação de pragas e presença de plantas daninhas que devem ser combatidas.

No caso das pragas, a lagarta Helicoverpa armigera e o bicudo do algodoeiro representam grandes desafios.

Para combater essas pragas, o cotonicultor deve adotar práticas comuns, como manejo integrado, uso de inseticidas biológicos e químicos e adoção de cultivares geneticamente modificados, entre outros.

Já para evitar a presença de ervas daninhas, o plantio em área limpa é essencial, principalmente durante a fase de crescimento.

Assim, durante os primeiros 80 dias, é preciso redobrar a atenção para que plantas invasoras não comprometam o desenvolvimento das plumas.

O correto planejamento é também essencial!

Além das boas práticas apresentadas anteriormente, investir em um correto planejamento é essencial para alcançar o sucesso com a nova safra.

Ao planejar todas as atividades, será possível conhecer todos os detalhes e necessidades da cultura. Isso faz com que a tomada de decisão seja mais efetiva, do pré-plantio à comercialização.

Dessa forma, o sucesso da lavoura depende do registro e planejamento de todas as informações da nova lavoura de algodão.

Por fim, vale salientar que o algodão é uma cultura que depende de alto investimento, consequentemente qualquer detalhe ou boa prática pode fazer muita diferença para a rentabilidade da atividade!

Você tem dificuldades para vender? Então confira este artigo de Rodrigo Capella e veja algumas dicas.