Agrishow faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Sitemap


Articles from 2017 In September


Maior lucratividade é um dos benefícios da fazenda sustentável. Saiba como alcançar mais ganhos

Article-Maior lucratividade é um dos benefícios da fazenda sustentável. Saiba como alcançar mais ganhos

Muitas pessoas ainda são reticentes em investir em ações sustentáveis, principalmente em meio à crise econômica atualmente enfrentada. Afinal, investir na sustentabilidade é caro, mas traz retornos? Fazendas modelo, que priorizam ações sustentáveis, já entendem que tudo isso não é considerado um custo, e sim investimento que visa o lucro. O que pode dificultar a adoção da sustentabilidade em fazendas é o tempo de retorno do investimento. Isso porque os retornos são de médio a longo prazo.

No entanto, o fazendeiro deve ter ciência de que os benefícios em reputação e competitividade são notáveis, onde a sustentabilidade tem grande função para aprimorar a percepção de riscos anteriormente internalizados no custo da fazenda.

Tal afirmação é confirmada pela coordenadora executiva do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável), Beatriz Domeniconi; a abordagem "sustentável" envolve a capacidade de gestão de diferentes recursos. Dessa forma, segundo ela, pode-se dizer que a médio e longo prazo, os impactos sejam sentidos não necessariamente no custo, mas na redução do risco dentro da atividade.

Na atividade pecuária, costumamos dizer que “quanto mais eficiente ela for, mais sustentável ela se torna”. Para Beatriz, essa afirmação é verdadeira na maioria dos sistemas de produção brasileiros, baseados em pastagens tropicais.

“Pastagens, quando bem manejadas, são altamente produtivas e capazes de mitigar efeitos negativos da pecuária no meio ambiente”, explica. Além disso, por meio de um melhor manejo, a produtividade tende a aumentar, aumentando também a rentabilidade da atividade. Uma afirmação deve ficar clara: “A atividade conduzida de forma mais sustentável pode não reduzir custo, mas aumentar a receita! ”.

Produtividade do solo brasileiro

Especialista mostra como ter uma fazenda sustentável em menos de 10 passos. Confira!

Article-Especialista mostra como ter uma fazenda sustentável em menos de 10 passos. Confira!

Para que você tenha uma fazenda que possa de fato ser considerada sustentável você precisa agir. Mas como agir? Quais direcionamentos seguir? Antes de agir, você deve conhecer os principais atributos que uma fazenda sustentável precisa ter: Preocupação constante com a conservação dos recursos naturais, valorização e desenvolvimento humano e alta rentabilidade.

Para a coordenadora executiva do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável), Beatriz Domeniconi, explica que o uso eficiente dos recursos naturais, humanos e financeiros que garantem a segurança jurídica do produtor, tornando a atividade legalmente sustentável. Beatiz comenta que 7 atitudes contribuem para que a atividade possa ser realizada a longo prazo sem que haja comprometimento dos recursos necessários. “É sempre possível seguir produzindo na quantidade e qualidade necessárias, sempre atendendo à legislação vigente (ambiental, trabalhista e fundiária) ”.

Para ter uma fazenda sustentável, você precisa:

  1. Aperfeiçoar a gestão de todo o processo produtivo, inclusive a logística para o recolhimento e destinação;
  2. Adequar dos resíduos da produção e embalagens de defensivos agrícolas;
  3. Utilizar recursos naturais sempre de forma consciente;
  4. Promover ações de conscientização e educação, objetivando o engajamento de todos os elos da cadeia produtiva;
  5. Reduzir emissões de gases de efeito estufa, priorizando as alternativas mais limpas;
  6. Utilizar de sistemas inteligentes de reuso de materiais e água;
  7. Promover eficiência energética utilizando soluções de iluminação e ventilação.

Agronegócio sustentável, vale a pena ser um?

Article-Agronegócio sustentável, vale a pena ser um?

Um erro ainda comum entre trabalhadores rurais é acreditar que a sustentabilidade representa somente a não degradação do meio ambiente. Porém, a abrangência do termo sustentabilidade vai além, incorporando questões relacionadas à qualidade de vida, competitividade empresarial, tecnologias limpas, utilização racional dos recursos, responsabilidade social, questão cultural, entre outros.

Hoje a regra é muito clara; para ser sustentável, qualquer atividade precisa ser: “Economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta”. Discutindo essa “regra da sustentabilidade” observamos que ela se baseia na adoção de boas práticas socioambientais na agricultura, na pecuária e em todas as atividades rurais, visando garantir o bem-estar de toda a sociedade, além do equilíbrio entre produção, conservação dos bens naturais, questão econômica e cultural.

Segundo Beatriz Domeniconi, coordenadora executiva do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) a sustentabilidade é um termo que pode ser usado para toda atividade que respeita a legislação vigente e adota práticas de uso eficiente de todos os recursos disponíveis, sejam eles recursos naturais, financeiros/econômicos e humanos. Ser sustentável deixou de ser um luxo ou um diferencial, ser sustentável hoje é quase que uma necessidade (para não dizer obrigação). Porque ser sustentável? O que minha fazenda ganha com isso?

 O primeiro (e mais importante) motivo para ter uma fazenda sustentável é a questão da consciência. Uma fazenda que se esforce para ter ações sustentáveis acarretará em ganhos produtivos, econômicos e sociais, resultando em benefícios para todas as vertentes da sociedade.

Beatriz explica que quando se usa o termo "sustentável" na sua forma completa (ou seja, sem dar uma conotação mais importante para um ou outro dentre os "3 pilares da sustentabilidade"), fica claro o benefício. “Ser sustentável não vai, necessariamente, acrescentar valor/preço a um determinado produto, porém irá permitir que a produção deste seja garantida ao longo do tempo”, explica.

A coordenadora executiva do GTPS diz ainda que com as ações sustentáveis não sou só "eu", só “você” ou o "ambiente" quem ganha. “Ganham todos”, explica. Para ela, todos os envolvidos e interessados em uma determinada cadeia de valor são beneficiados por um sistema mais sustentável.

Além disso, diversas experiências em fazendas que priorizaram ações sustentáveis tiveram como resultado ganhos significativos em produtividade e consequentemente em lucratividade, além de maior empenho de colaboradores e proteção dos bens naturais.

Produtividade do solo brasileiro

Já pensou em transportar soja por corredores verdes? Conheça a inovação

Article-Já pensou em transportar soja por corredores verdes? Conheça a inovação

Há muito tempo, a cultura da soja vem se consolidando como uma das mais significativas do país. Na safra 2016/2017, foram produzidos mais de 113 milhões de toneladas do grão, gerando mais de U$ 25 bilhões só em exportação, de acordo com dados da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento).

Porém, mesmo com todo esse sucesso, um problema crônico atrapalha o que poderia ser sucesso ainda maior: o escoamento da soja brasileira para os portos do país - que ainda é difícil. Essa questão logística deficitária encarece muito os custos de transporte, diminuindo a competitividade da soja brasileira. Além disso, o transporte, por muitas vezes não é nada sustentável do ponto de vista ambiental, nem social.

Para ajudar a resolver esse problema crônico, pesquisadores da USP  (Universidade de São Paulo) estão desenvolvendo soluções para tornar o transporte da soja mais barato. Em suas análises, os pesquisadores mostram que com a adoção de tecnologia é possível transformar uma rota em corredores verdes, que trarão diversos benefícios quanto a eficiência logística em termos sociais, econômicos e ambientais.

Para conhecermos mais sobre essa pesquisa com corredor verde, conversamos com João Ferreira Netto, pesquisador do CILIP (Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária), vinculado ao Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Poli-USP.

O que são corredores verdes?

Baseado em estudos e experiências internacionais, Ferreira Netto explica que os corredores verdes são estruturas pelas quais se transporta grandes volumes de mercadorias, utilizando multimodalidade (modais rodoviário, ferroviário, fluvial e marítimo) com a aplicação de novas tecnologias que ajudam a equilibrar a produtividade e a sustentabilidade em todas suas vertentes.

Segundo o pesquisador, diversos requisitos devem ser observados para o transporte em um corredor verde: “combustíveis, motores, tecnologia da informação, aspectos operacionais, regulatórios e tudo que ajude o setor de transporte e logística a realizar viagens mais objetivas, usando as menores distâncias e reduzindo as emissões de gases poluentes por meio da diminuição do consumo de combustíveis são pensados para um corredor literalmente verde”.

Surgido na Europa, esse conceito objetiva tornar o sistema logístico mais eficiente, reduzindo seus impactos gerais. Tal modelo tem sido aplicado em corredores que ligam diversos países, como o que vai da Escandinávia até a Itália e outro que liga a Suécia à Alemanha.

Vantagens do corredor verde para o agronegócio e para o transporte de soja mais barato

As vantagens da adoção dessa tecnologia que transformam as rotas de escoamento da soja em corredores verdes podem ser representadas pelos números. Segundo o estudo, a adoção da tecnologia poderia reduzir em 55,5% as emissões de gás carbônico e em 84,8% as de óxido de nitrogênio, além de diminuir o tempo relativo das viagens em 15,8% e o congestionamento na região portuária em 16,7%.

Além disso, Ferreira Netto explica que pode haver possível diminuição dos custos de frete (tornando o transporte de soja mais barato), além da diminuição do lead-time (tempo de espera) de entrega dos produtos, aumentando a competitividade da produção agrícola nacional.

A infraestrutura é o maior desafio na implantação deste sistema

No Brasil, Ferreira Netto comenta que os principais entraves na implantação deste sistema estão relacionados à infraestrutura, principalmente em vias e terminais multimodais. Os aspectos de regulação e legislação também são ações que precisam ser revistos na concepção do pesquisador.

O pesquisador explica ainda que a questão das empresas de logística também é um importante fator que deve ser considerado: “É preciso que as empresas que trabalhem com logística tenham em mente a necessidade de se atualizar e buscar inovações que possibilitem a ‘verdificação’ das atividades de transportes, ao mesmo tempo em que buscam maior eficiência em suas operações”.

Para o sucesso do corredor verde, Netto comenta que investimentos em melhorias dos terminais de transbordo e investimentos em melhorias, principalmente, nas condições de navegabilidade das nossas hidrovias, são fundamentais, sendo os responsáveis diretos pela concepção de corredores verdes no país.

“Em 5 anos será possível transportar mercadorias em corredores verdes”

Obrigatoriamente, o Brasil ainda não precisa de corredores verdes para transportar produtos agrícolas, porém, cedo ou tarde, ter esses corredores verdes para transportar nossos produtos serão pré-requisitos fundamentais.

Atualmente, ainda não existe na Europa a exigência de que mercadorias sejam transportadas por corredores verdes, entretanto, existem incentivos e mecanismos de financiamento, por parte do governo de alguns países, caso da Suécia, que estimulam sua utilização e o desenvolvimento destes corredores no continente”, explica Ferreira Netto.

“Acreditamos que se os investimentos forem realizados da forma correta, do ponto de vista de valores de direcionamento, em um prazo de 5 anos será possível que se transporte mercadorias por um corredor considerado verde, o que pode estimular a transformação de outros corredores em verdes também”, comenta o pesquisador.

Os corredores verdes visam melhoria social, econômica e principalmente ambiental no transporte da soja. Vale a pena criar ações a respeito! Se você gostou desta novidade, compartilhe em suas redes sociais!

Pequeno produtor: Facilite sua rotina com máquinas flexíveis para o tamanho da sua produção

Article-Pequeno produtor: Facilite sua rotina com máquinas flexíveis para o tamanho da sua produção

O Brasil é um país que apresenta grandes propriedades rurais que, sem dúvidas, geram muitas riquezas. Porém, quando falamos em gerar riqueza, as pequenas propriedades são as responsáveis por deter a maioria da produção nacional, sendo as verdadeiras agentes do desenvolvimento rural brasileiro.

Segundo dados do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento)  pequenas propriedades representam quase 4,4 milhões de famílias agricultoras ou 84% dos estabelecimentos rurais brasileiros. A agricultura familiar (detentora das pequenas propriedades) é economicamente ativa, visto que 38% do valor bruto da produção agropecuária vêm de pequenas propriedades, com o setor respondendo por 7 em cada dez postos de trabalho no campo.

Dessa forma, a adoção de recursos tecnológicos certamente tem representado um avanço significativo para a agricultura familiar, que precisa de máquinas e implementos que se destinem às suas necessidades específicas.

Por isso, conversamos com Thércio Freitas, gerente de Marketing Estratégico da John Deere. Ele nos conta como máquinas flexíveis e de fácil condução facilitarão o trabalho desses pequenos produtores.

Porque ter máquinas dedicadas a pequenas propriedades?

Sabemos que as grandes propriedades precisam diariamente de máquinas grandes e com eficiência suficiente para atender a necessidade de operações que devem ser rápidas e em curtos espaços de tempo. Porém, Freitas cita que a necessidade de pequenas propriedades é um pouco diferenciada.

Pequenas propriedades geralmente necessitam de máquinas flexíveis que possam fazer diversas operações e que sejam fáceis de usar. Ao mesmo, tempo devem ser duráveis, seguras, confortáveis e com baixo custo de operação”, explica.

Ademais, tratores grandes e com potência elevada, além de mais caras, se tornariam obsoletas pela não necessidade, o que tornaria o custo/benefício bem discrepante para o pequeno produtor.

Outro fator refere-se à tecnologia empregada nessas máquinas. Porém, foi-se o tempo em que pequenas máquinas agrícolas eram sinônimas de simplicidade. Por isso, o gerente de Marketing Estratégico da John Deere explica que a inclusão e a adequação da tecnologia que antes era utilizada em grandes máquinas, hoje também compõem as pequenas.

Essa tecnologia deve ajudar o produtor a gerenciar seus custos, melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a produtividade”, explica.

A pequena propriedade não precisa só de tratores e implementos agrícolas

Muito se fala sobre a necessidade de tratores e implementos agrícolas em pequenas propriedades. Porém, a demanda desses pequenos produtores por outros recursos também é grande.

Na oferta desses recursos, maquinários de apoio à produção rural e agrícola são fundamentais e têm permitido a otimização e a ampliação da capacidade produtiva, com consequente a redução de perdas e, principalmente, autossuficiência.

Entre estes maquinários de apoio, podemos citar:

  • Gerador de energia: indispensáveis para resolver as oscilações, ou até mesmo a falta de energia nas pequenas propriedades rurais;
  • Perfurador de solo: importante ferramenta de apoio nas diversas atividades dentro das propriedades rurais e agrícolas, como construção de cercas e coleta de materiais para análise do solo;
  • Tratorito: usado tanto para a aragem do solo de plantio quanto para revolver a cama de aviários, por exemplo;
  • Bomba d’água: essencial para a garantia da água via bombeamento da captação subterrânea ou bombeamento de reservatórios dentro da propriedade rural;
  • Bomba propulsora de graxa: fundamental para manter as máquinas sempre lubrificadas e prontas para o trabalho.

Vale ressaltar que antes de escolher a máquina destinada à pequena propriedade rural, é fundamental saber qual será a necessidade para, assim, pesquisar aquela que melhor se adéqua.

A tecnologia é indispensável em máquinas para pequenas propriedades

Qualquer tecnologia deve sempre auxiliar os produtores a resolver os desafios da produção. Pelo fato da pequena propriedade ter a escala de produção como um dos empecilhos no aumento da renda do negócio rural, Freitas diz que são indispensáveis tecnologias que auxiliem nas seguintes ações:

  • Na diminuição de perdas;
  • Na melhor qualidade dos produtos agrícolas e do solo e;
  • Na redução e gerenciamento dos custos.

Mapa de produtividade, piloto automático e big data são também avanços tecnológicos já presentes em algumas pequenas máquinas agrícolas que visam facilitar e contribuir com as atividades diárias do pequeno produtor.

Além disso, toda essa tecnologia, atualmente presente nas máquinas, irá agregar rentabilidade e sustentabilidade para as propriedades rurais.

A nova geração de produtores nessas propriedades já está acostumada com toda essa inovação, portanto irão agregá-la cada vez mais no dia-a-dia da propriedade”, comenta.

Conhecimento e educação tecnológica: Fundamentais para usar o máximo das máquinas

As tecnologias presentes em máquinas e implementos agrícolas vêm facilitando cada vez mais as operações a campo, de forma que o produtor precise mais gerenciá-las do que simplesmente operá-las. Geralmente, a utilização dessas máquinas é facilitada por muita tecnologia embarcada de fácil entendimento.

Entretanto, para garantir que o produtor rural esteja tirando o máximo potencial daquele equipamento, é importante que ele conheça tudo que lhe é oferecido, para conseguir fazer as regulagens corretas. Os treinamentos são uma ótima opção neste sentido.

E então, as informações sobre máquinas para pequenas propriedades foi útil para você? Então aproveite e compartilhe este conteúdo com seus amigos!

Alcance a eficiência de combustível em veículos a campo em 5 passos fáceis

Article-Alcance a eficiência de combustível em veículos a campo em 5 passos fáceis

O agronegócio é uma atividade bastante variável e com margens de lucro bem apertadas. Por isso, qualquer redução de custos será vital para aumentar a eficiência produtiva.

Neste contexto, o gerenciamento do uso de combustíveis da frota agrícola se configura como uma das variáveis mais significativas, onde o eficiente controle do uso de combustíveis e lubrificantes será parte importante e que pode, inclusive, indicar diferença entre o lucro ou o prejuízo nas operações a campo.

Dessa forma, para garantir maior eficiência de combustível nos veículos no campo. Com isso, o empresário rural deve tomar atitudes que visem redução no consumo de combustíveis. Para ajudar nesta economia, conversamos com Marco Ripoli, diretor de marketing de produto da Case IH, que dá dicas valiosas.

5 passos significativos para maior eficiência de combustível nos veículos a campo:

1. Maior eficiência dos motores

Os motores são a parte mais importante no processo de economia de combustíveis. Ripoli garante que os cuidados com o motor dos veículos são relativamente simples. Entre eles, o representante da CASE IH cita a troca de filtro, de lubrificante e de combustível, seguindo o tempo determinado pelo manual de todas as máquinas.

Ripoli garante também que é fundamental utilizar o lubrificante especificado pela fabricante, visto que o produto já foi previamente testado e aprovado para a missão que se destina.

Em motores com injeção eletrônica, o produtor deve esperar cerca de 30 segundos para dar partida. “Esse é o tempo destinado para o computador fazer o “check” de todo o sistema e sensores do equipamento”, explica Ripoli.

Logo após dar a partida, é necessário esperar mais 30 segundos antes de acelerar para o que o lubrificante circule em todo motor. Essa ação por si só já garante boa eficiência de combustível.

2. Escolha e correta calibragem de pneus

Uma orientação bastante importante baseia-se sempre em usar o pneu correto para cada aplicação, com carcaça e banda indicadas de acordo com a carga a ser transportada, tipo de terreno e eixo do veículo. Além disso, a calibração dos pneus é fundamental. Ripoli explica que pneus com calibração abaixo do especificado aumentam a área de contato com o solo. Isso cria mais resistência e força o motor a trabalhar mais, consequentemente, o consumo de combustível será mais elevado.

Dá mesma forma, pneus com calibração acima do especificado tornam os equipamentos mais instáveis nas operações. Com isso, acabam aumentando o balanço e a “patinagem” dos equipamentos, ocasionando também maior consumo de combustível.

3. Manutenção Preventiva

Um trator que funciona mal pode ter até 25% a mais de consumo. Assim, uma boa forma de atingir a eficiência de combustível em veículos agrícolas é manter a manutenção preventiva sempre em dia, inspecionando aquelas máquinas que frequentemente estão na tangente do consumo de combustíveis.

Fazer todas as regulagens do equipamento para uma determinada atividade é fundamental para obter a melhor performance alinhada ao consumo de combustível”, garante o diretor de marketing de produto da Case IH.

É importante também evitar que as máquinas sejam enviadas ao campo desalinhadas ou com problemas na suspensão. Isso pode causar prejuízos, além de excesso no consumo dos combustíveis.

Ripoli dá outra dica importante: “Sempre após a realização de atividades, o equipamento deve ser devidamente limpo”. Ele dá como exemplo o uso de ar comprimido para a limpeza do intercooler e do radiador.

4. Qualidade do combustível

Para maior eficiência de combustível, o empresário rural deve priorizar sempre a qualidade. Combustíveis de qualidade duvidosa costumam conter solventes ou contaminantes. Com o tempo, estes produtos deterioram as peças do sistema de injeção, refletindo diretamente no consumo, que será maior. Portanto, recomenda-se usar sempre o combustível adequado e com qualidade que atenda as recomendações do órgão regulador.

5. Condução econômica e segura: o papel do operador

Um operador pouco capacitado ou que não conhece todas as funções do equipamento é o primeiro passo para prejudicar o consumo. Dessa forma, Ripodi garante que para atingir o máximo de eficiência de combustível é necessário que o operador conduza o equipamento de maneira adequada. Para isso, o constante treinamento é fundamental.

Além disso, ele indica que trabalhar na marcha a velocidade e a rotação adequadas para cada atividade é fundamental. “Com isso, ele conseguirá o máximo de eficiência de seu equipamento”, explica.

Instruir o operador a desligar o motor durante longas paradas é uma atitude bastante simples, mas que pode fazer uma diferença significativa no volume de combustível consumido. Pode-se também ensinar a não trabalhar a máquina em uma velocidade muito alta, “isso força o motor a entrar sempre na reserva de potência e torque, o que eleva consideravelmente o consumo”, comenta.

Por fim, o diretor de marketing de produto da Case IH afirma que há empresários rurais que adulteram os parâmetros de combustão de motores com maior eletrônica embarcada, visando o aumento de potência (processo conhecido como chipagem), o que pode gerar desiquilíbrio no consumo de combustível, elevando-o. Dessa forma, a recomendação é sempre usar as configurações de fábrica.

Internet das Coisas vai gerenciar a irrigação da sua produção. Você está preparado?

Article-Internet das Coisas vai gerenciar a irrigação da sua produção. Você está preparado?

Um dos principais desafios da agricultura moderna é conseguir levar, com maior eficácia, o conceito de IoT (Internet das Coisas) para o campo. E um dos ramos que vem ganhando destaque neste contexto é a irrigação inteligente.

Uma pesquisa brasileira em especial vem ganhando reconhecimento mundial nesta área. Tanto que o projeto é um dos seis selecionados pela 4ª Chamada Coordenada Brasil-União Europeia, supervisionada pela Secretaria de Política de Informática do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações).

O SWAMP (Smart Water Management Platform) é um projeto, sob responsabilidade nacional, do professor Carlos Alberto Kamienski da UFABC (Universidade Federal do ABC), que irá desenvolver ao longo de três anos, métodos baseados em “Internet das Coisas” para promover um gerenciamento agrícola mais inteligente de água na irrigação de precisão.

Desenvolvimento do Smart Water Management Platform (SWAMP)

Basicamente, o SWAMP vai oferecer ao agricultor uma plataforma de gerenciamento de irrigação, onde, em tempo real, será possível apurar dados sobre clima, solo e condições de cultivo. Possibilitando, assim, a distribuição da quantidade exata de água na área de manejo determinada na lavoura. Sendo essa uma nova solução que permitirá mais eficiência no uso da água e maior produtividade, evitando desperdícios.

O projeto SWAMP é resultado de uma parceria estabelecida entre diversos parceiros brasileiros e europeus e que já havia iniciado em outra oportunidade.

Inicialmente, a UFABC participou de outro projeto em cooperação Brasil/Europa, chamado IMPReSS, junto também do Instituto finlandês VTT. Dessa parceira, nasceu a ideia de submeter uma proposta na área de Pilotos de Internet das Coisas (IoT), trazendo à tona o SWAMP”.

O projeto vai receber R$ 4,8 milhões do governo brasileiro, por meio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que utiliza recursos da Lei de Informática. Outros 1,5 milhão de euros serão financiados pelo programa Horizonte 2020 (H2020) da União Europeia.

Alto desperdício de água: Principal motivo para a idealização do projeto

Um dos grandes desafios enfrentados hoje pela agricultura no Brasil e no mundo é otimizar o uso de água e, certamente, a irrigação terá grande participação na superação deste desafio.

Por isso, Kamienski explica que um dos objetivos da iniciativa proposta do Programa Horizonte 2020 (H 2020) é a implementação de um sistema de sensoriamento e controle baseado em IoT para gerir de forma inteligente o uso da água. A chamada coordenada entre Brasil e Europa listou cinco áreas para as propostas em Projetos Piloto de IoT, das quais uma delas é Gestão Inteligente de Água.

O professor cita ainda que durante as conversas preliminares entre UFABC (Brasil) e VTT (Finlândia) foi identificada a pertinência de se trabalhar com irrigação de precisão para a agricultura; “Isso é algo importante tanto para o Brasil quanto para a Europa, uma vez que a maioria da água doce usada atualmente no mundo é usada para essa finalidade (a agricultura) e o desperdício ainda é muito grande”.

Matopiba e Vinícola Guaspari receberão o projeto-piloto

Para o projeto, duas unidades piloto de irrigação inteligente serão instaladas. A primeira na região do Matopiba, no Nordeste, já que esta é considerada a grande fronteira agrícola do país, sendo responsável por grande parte da produção brasileira de grãos e fibras.

O segundo experimento ocorrerá em viniculturas no interior paulista, na Vinícola Guaspari, em Espírito Santo do Pinhal (SP). Kamienski explica que estes são dois parceiros que já trabalham com a EMBRAPA (uma das participantes do projeto de irrigação inteligente) e com culturas e tipos de irrigação diferentes.

A ideia foi justamente ter regiões diferentes do Brasil, com culturas diferentes e tipos diferentes de irrigação”. O piloto em Matopiba envolve soja usando irrigação baseada em pivô central, já o piloto na Vinícola Guaspari envolverá viticultura, com irrigação por gotejamento.

Principais expectativas para o projeto de irrigação inteligente

Sem dúvidas, o professor explica que a principal expectativa é promover o avanço do conhecimento sobre a Gestão Inteligente de Água, usando IoT na irrigação de precisão.

Esperamos que o projeto contribua para formar recursos humanos (alunos e pesquisadores) com especialidade na área, além de mobilizar o conhecimento para um setor estratégico para o desenvolvimento nacional, que é a agricultura”.

Esse é um projeto de caráter interdisciplinar que envolve áreas como computação, engenharia e agricultura e usará tecnologias como IoT, big data (ciência dos dados), computação em nuvem e drones.

Ademais, o projeto SWAMP prevê a construção de uma plataforma de desenvolvimento de sistemas que seja facilmente replicável em vários cenários diferentes. Por isso, além de MATOPIBA e Guaspari, contará com mais dois pilotos na Europa (Consórcio de Irrigação na Itália e a empresa de agronegócio na Espanha).

Por fim, Kamienski explica que para que o sistema funcione como proposto, muitos sistemas, tecnologias, ambientes computacionais, equipamentos e conhecimento diferentes deverão ser integrados.

11 motivos para você ter uma ferramenta de cálculo de custos de pecuária de corte

Article-11 motivos para você ter uma ferramenta de cálculo de custos de pecuária de corte

É cada vez mais fácil – e frequente – produtores agrícolas acompanharem a evolução de suas produções na palma da mão graças aos aplicativos para smartphones, afinal, eles permitem reunir diversas informações em um só lugar via consolidação de resultados apresentados em forma de gráficos e números, além de planilhas.

Estão disponíveis no mercado apps que permitem ao usuário obtenham resultados mesmo quando não contam com dados detalhados sobre cada componente do sistema, como o CUSTObov desenvolvido pela Embrapa. No caso dos produtos veterinários, basta informar o total gasto no ano com vacinas, vermífugos e outros medicamentos, sem especificar produtos, dosagens, consumos por categoria animal e preços unitários pagos. O mesmo ocorre com os suplementos (mineral e ração), para os quais basta digitar o valor total desembolsado no ano.

Confira 11 funções do aplicativo:

  1. Maior detalhamento da utilização do solo, subdividido em pastagens, áreas para produção de volumosos e outros cultivos permanentes;
  2. Cálculo e exposição da lotação média das pastagens, em cabeças e unidades animal;
  3. Custos e receitas, antes apresentados apenas em Reais, agora expressos em arrobas de boi gordo;
  4. Quantidades vendidas (total e por hectare) subdivididas em animais para abate e para recria/engorda, medidas em kg de peso vivo e arrobas (15 kg) de carcaça;
  5. Apresentação do rendimento de carcaça médio da fazenda, calculado com base nos abates do ano;
  6. Custos e seus componentes calculados também por hectare;
  7. Custo variável e custo total apresentados com e sem a inclusão da compra de animais para recria/engorda e seus juros;
  8. Produção da fazenda (total e por hectare), antes medida apenas em kg vivos, agora exposta também em arroba de carcaça;
  9. Receitas, custos e margens calculados também por hectare;
  10. Remuneração do administrador/empreendedor calculada de duas formas: sem considerar aqueles itens que não têm implicação no caixa, isto é, a variação no valor do estoque de gado, de natureza patrimonial, e os juros, que são um custo de oportunidade; levando em conta esses dois itens;
  11. Inclusão de valores por mês para a receita, grandes itens de custo e margens.

Pecuária intensiva