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Como uma empresa do agro pode turbinar o marketing?

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Com a forte concorrência e diversas soluções disponíveis no mercado, é recomendável as empresas de agronegócio turbinarem o marketing para elevarem as vendas e ampliarem o marketing share.

Com o objetivo de ajudar durante esse processo, compartilho a seguir algumas dicas. Vamos a elas:

1) Tenha um propósito claro

Toda empresa precisa ter um propósito claro.  Somente dessa forma terá êxito em sua comunicação. O propósito é importante para estruturar a mensagem-chave a ser comunicada, pelos diversos canais.

Mas, como estruturar esse propósito? A primeira dica é se basear na essência da empresa, naquilo em que a empresa realmente acredita.

Depois, observe o mercado e analise as potencialidades e oportunidades. Bingo! Sua empresa terá um propósito real.

2) Estabeleça a linha de comunicação

Muitas empresas se perdem durante as ações de comunicação e de marketing porque não têm uma linha de comunicação clara. O público acaba se confundindo e a ação se torna ineficaz.

Por isso, é fundamental estabelecer a mesma linha de comunicação para todas as ações de comunicação e de marketing. É claro que precisamos respeitar as características e particularidades de cada canal de comunicação. Então, a linha precisa ser adaptada.

3) Amplie os canais de divulgação

Experimente novos canais de comunicação. Assessoria de imprensa e redes sociais são ótimas opções para você ampliar o público e ser ainda mais assertivo durante a sua comunicação.

Em todos os casos, é preciso surpreender o público-alvo com um conteúdo informativo e que auxilie na tomada de decisão. 

4) Envolva a equipe

Durante todo o processo, é fundamental envolver a sua equipe. Por estar diretamente conectada ao campo e aos clientes, ela poderá fornecer insights e orientações importantes para a comunicação.

A equipe também poderá ajudar na viralização do conteúdo, encaminhando para clientes e parceiros estratégicos.

5) Foque no longo prazo

As ações de comunicação e de marketing são de longo prazo. Portanto, analise os resultados com cautela e foque em ampliar a assertividade no próximo período.

Se você focar no curto prazo, certamente perderá oportunidades e não conseguirá obter os melhores resultados.

Espero que você tenha gostado desse texto.

No próximo artigo, compartilharemos ainda mais dicas.

Vamos juntos, com a força do agro!

Até lá.

Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio. Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella (como é conhecido no mercado de agronegócio) é autor de diversos livros e artigos sobre comunicação e marketing. Idealizador do projeto “Alertas do Agronegócio”, que leva demandas do setor para o Executivo e o Legislativo, e fundador do site Marketing no Agronegócio.

Os colunistas do Agrishow Digital são livres pra expressarem suas opiniões e estas não necessariamente refletem o pensamento do canal.

Tecnologias de irrigação: produtividade aliada à sustentabilidade | Agrishow Conecta

Video-Tecnologias de irrigação: produtividade aliada à sustentabilidade | Agrishow Conecta

Você sabe qual a importância da irrigação para nossa produção? O Brasil é um dos grandes celeiros de produção de alimento no mundo, e, a irrigação tem papel fundamental nisso!  

Utilizando a irrigação, áreas menores ganham a capacidade de produzir mais. Com a verticalização da produção, o espaço já existente é reaproveitado e tem rotatividade durante os 12 meses do ano. E o melhor: a irrigação fornece diversos tipos de metodologias, para todos os tipos de produtores!  

Na estreia da nova temporada do Agrishow Conecta, conversamos com Carlos Sanches, que explicou tudo sobre esse modelo sustentável e deu dicas valiosas para aumentar a produtividade.  

Aperte o play para conferir a entrevista completa e inscreva-se no canal para acompanhar todos os vídeos do Agrishow Conecta! 

Açaí: dicas de manejo para a fruta que está conquistando o mundo

Article-Açaí: dicas de manejo para a fruta que está conquistando o mundo

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Exportar açaí tem sido uma ótima oportunidade para muitas empresas brasileiras que cultivam a fruta. Trata-se de um dos mais importantes produtos do extrativismo nacional, que tem fortalecido a visibilidade à biodiversidade da Floresta Amazônica.

De acordo com dados da Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará), os números da exportação de açaí cresceram 15.000% nos últimos dez anos. 

Com isso, boa parte do mundo está se aproveitando das qualidades do açaí, devido às suas propriedades antioxidantes, alto teor energético e também à presença da nomeada “gordura boa”.

Convidamos o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, João Tomé de Farias Neto, para falar sobre essa fruta que está conquistando o mundo e dar algumas dicas de manejo do açaí.

Açaí: maior crescimento nos últimos anos

Grande representante da Amazônia, o açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira nativa das áreas de várzea da Amazônia. Seu fruto, o açaí, é a base da alimentação da população da região Norte. 

Entre as culturas perenes produzidas no Brasil, como café, laranja, cacau e dendê, o crescimento da produção de açaí ganha destaque nos últimos anos. 

Para explicar este crescimento, João Tomé de Farias Neto cita dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que monitora essa produção desde 2015 e considera tanto o açaí manejado das áreas de várzea quanto o cultivado. 

A área colhida no Brasil cresceu quase 72 mil hectares, saindo de 136 mil hectares em 2015 para 208 mil hectares em 2021. O Pará é o maior produtor nacional de açaí, responsável por 95% da produção brasileira”, diz.

No mesmo período, a produção nacional saltou de 1 milhão de toneladas para 1 milhão e 485 mil toneladas. 

Segundo o pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, o valor da produção também cresceu nos últimos anos. “Só no estado do Pará, o açaí movimentou, em 2021, mais de 5 bilhões de reais, negócio que atrai pequenos, médios e grandes produtores”.

Faria Neto também cita um recente trabalho de monitoramento da adoção de tecnologias da Embrapa. O estudo mostra que, em 2010, havia no Brasil, principalmente no estado do Pará, 6.886 hectares de açaízeiro plantados com a cultivar BRS Pará (açaizeiro para terra firme), lançada em 2005. 

Já em 2022, com o incremento da BRS Pai d’Égua (açaizeiro para terra firme), lançada em 2019, a área saltou para 53.374 hectares (39.800 hectares da BRS Pará e 13.574 hectares da BRS Pai d’Égua).

Quanto ao destino do açaí brasileiro, os Estados Unidos são o principal destino internacional do fruto de açaí beneficiado, seja em pó, mix ou polpa.

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Manejo do açaizeiro: visa aliar alta produtividade com maior qualidade de frutos

Para produzir açaí, o sistema de produção leva em consideração as várias tecnologias desenvolvidas pela pesquisa nacional. Segundo essas pesquisas, Farias Neto indica que o manejo visa proporcionar alta produtividade, aliando-a com maior qualidade de frutos.

O pesquisador indica ainda que o espaçamento mínimo para cultivo de açaí é 5m x 5m. “Nesse espaçamento recomendamos o manejo da cultura ou touceira com apenas três estipes, ou seja, além da planta mãe mais dois perfilhos”.

A adubação do açaizeiro, por sua vez, deve ser realizada de acordo com a análise de solo. “Açaizeiro quando em produção extrai do solo quantidades variáveis de nutrientes, sendo a sequência K>N>Ca>P> mg, portanto apenas a análise do solo para identificar o nutriente faltante”, indica Farias Neto.

A quantidade de água varia de acordo com a idade. “No primeiro ano recomendamos aplicar 40l/touceira/dia. Já no segundo e terceiro ano recomendamos 60 l/to”, recomenda o pesquisador.

Quanto ao preparo do solo, Farias Neto sugere maior cuidado com a cova de plantio. “Além da aração e gradagem, que são técnicas normalmente empregadas em outros cultivos, deve ser dada atenção especial ao tamanho da cova de plantio, que deve ser 0,40cm x 0,40cm x 0,40cm”.

O pesquisador salienta ainda que essas recomendações são baseadas no manejo do açaizeiro em terra firme. “Tais recomendações podem variar um pouco quando o manejo ocorre em área de várzea”.

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O melhoramento genético para cultivo em terra firme se destaca

Para promover a ampliação do cultivo do açaí em terra firme e aumentar a qualidade do fruto, a Embrapa sempre vem investindo no melhoramento genético do açaizeiro e, em 2019, a Embrapa Amazônia Oriental lança a BRS Pai d’Égua.

O grande diferencial dessa variedade é a distribuição bem equilibrada da produção anual, sendo este um passo importante para superar a sazonalidade da produção de frutos.

Outro grande ponto forte dessa variedade de açaízeiro é a sua maior produtividade, chegando a 12 toneladas ao ano por hectare. 

A modo de comparação, vemos que o açaí manejado de várzea e o cultivado em terra firme sem irrigação produzem cerca de três toneladas anuais por hectare”, complementa Farias Neto. 

Além disso, seus frutos menores rendem 30% mais polpa que os materiais tradicionais.

O pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental ainda explica que a seleção de indivíduos superiores é realizada por meio dos indivíduos possuidores dos maiores valores genéticos para produção de frutos. 

Na seleção de indivíduos que originaram a BRS Pai d'Égua foi feita uma seleção simultânea para produção e peso de frutos”, indica.

Dessa forma, o açaí é um alimento e de excelência do ponto de vista da medicina, da nutrição e um grande triunfo na economia regional. 

O açaí é ainda um produto genuinamente amazônico, com mais fácil trânsito no mercado internacional e um grande representante da biodiversidade brasileira.

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Saudável e sustentável: conheça mais sobre o abacate

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Vindo de Puebla, no centro-sul do México, já era consumido há mais de 10.000 anos!

O abacate, mesmo depois de maduro mantém uma casca verde escura e nodosa, textura interna amanteigada na cor verde claro e sabor fresco e suave.

Como fruta, pode ser classificada como uma baga e além do seu alto valor nutricional, é um ingrediente popular na culinária, como pasta, em saladas, smoothies e sobremesas.

Quais os benefícios do abacate para a saúde?

Um grande aliado no combate à doenças, o abacate também ajuda no controle do estresse e do envelhecimento precoce.

Confira a seguir os principais benefícios do abacate:

  • Proteção para os olhos;
  • Melhora de doenças inflamatórias;
  • Contribui com o controle do colesterol;
  • Prevenção do envelhecimento precoce;
  • Ajuda no controle da pressão arterial;
  • Contribui para prevenção e tratamento de alguns tipos de câncer;
  • Colabora com o controle do estresse.

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Produção do abacate e apoio ao meio ambiente

O abacateiro pode ser plantado por mudas ou enxertia. Se as condições ambientais não forem favoráveis, existe a possibilidade de as árvores crescerem, mas não produzirem frutos. A combinação de diferentes árvores frutíferas, consorciadas, é bastante comum, cultivando abacate no mesmo campo com mangueiras, frutas cítricas, palmeiras e até oliveiras. O abacateiro é uma cultura fácil de manejar, com necessidades não muito altas de adubação e proteção da lavoura. Assim, o cultivo orgânico é uma solução possível e viável.

"Abacate é vida saudável, tanto pra quem produz, quanto pra quem consome", destaca a produtora de São Sebastião do Paraíso, em Minas Gerais, Kamila Barbosa.

"O abacate foi escolhido por minha família, devido a sua facilidade em consorciar com outras culturas, colaborando também com o meio ambiente, trazendo para perto de nós várias diversidade de aves e outros animais. Enriquece o solo com matéria orgânica e microorganismos. Mas o mais importante, são os inúmeros benefícios que a fruta trás para nós e nossos clientes, consumidores", completa.

Gostou desse material? Aproveite para ler o último conteúdo da série "Pé de Quê?", sobre flores comestíveis!

Andressa Biata é pecuarista, empresária rural e embaixadora digital da Agrishow. Publicitária de formação, trocou a vida na cidade pela diversidade do campo, compartilhando sua jornada nas redes sociais. Nos quadros “Pé de Quê?” e “Pecuária de Raça”, Andressa explora a origem e os potenciais da agropecuária nacional, valorizando a atuação de mulheres no impulsionamento do agronegócio no país. Instagram: @abiata

Fonte: Wikifarmer

7 novidades que você precisa saber sobre o Plano Safra 2023/24

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No último dia 27 de junho de 2023, o Ministério da Agricultura divulgou o tão aguardado Plano Safra 2023/24. 

Lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, este plano trouxe importantes medidas de apoio à produção agropecuária com recursos que somam R$ 364,22 bilhões.

Para a safra 2023/2024, este plano é focado no incentivo e fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. Houve, por exemplo, redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.

Mas, os recursos do Plano Safra 2023/24 vão muito além. Continue acompanhando este artigo e saiba tudo sobre o Plano Safra que certamente impactará a safra agropecuária brasileira.

Plano Safra 2023/24: grande fator de apoio à produção agropecuária nacional

Iniciar uma safra é um processo que requer planejamento e recursos, porém nem sempre o agricultor tem capital para isso. E é exatamente com este foco que, desde 2003, existe o Plano Safra.

O Plano Safra existe para que o agricultor tenha mais dinheiro para custear as operações, inovações e comercialização, principalmente para pequenos e médios produtores. Consequentemente, o agronegócio brasileiro é fortalecido.

Lançado anualmente sempre no meio do ano e com vigência entre os meses de julho até junho do próximo ano, período escolhido estrategicamente pelo calendário da safra brasileira.

O lançamento do Plano Safra é sempre muito esperado por produtores. Isso ocorre porque ele é um plano que busca estimular o aumento da produção agropecuária de algumas formas:

  • Fortalecendo a economia rural; 
  • Gerando empregos no campo; 
  • Reduzindo a pobreza e a desigualdade social; 
  • Melhorando a qualidade de vida dos produtores rurais;
  • Tornando a safra mais produtiva, economicamente favorável e sustentável.

Portanto, o Plano Safra é um programa do governo federal imprescindível para incentivar a produção agrícola em diversas escalas e em todas as regiões do Brasil.

Principais números do Plano Safra 2023/24

O Plano Safra tem como principal objetivo a oferta de crédito e incentivos para o desenvolvimento da agricultura e pecuária brasileira.

Para o ciclo compreendido entre julho de 2023 e junho de 2024 alguns números e abordagens chamaram a atenção.

1. Recursos 26,8% superiores ao período anterior

Para a safra 2023/24, os recursos oferecidos pelo governo federal foram 26,8% maiores em comparação com o financiamento anterior. 

No plano safra atual o valor disponibilizado será de R$ 364,22 bilhões, ante os R$ 287,16 bilhões para Pronamp e demais produtores.

2. Finalidade do volume de recursos

Do total de recursos disponibilizados para a agricultura empresarial, R$ 272,12 bilhões deste plano serão destinados ao custeio e à comercialização, uma alta de 26% em relação ao ano anterior. 

Outros R$ 92,1 bilhões serão para investimentos, indicando um crescimento de 28%.

Os recursos de R$ 186,4 bilhões (+31,2%) serão com taxas controladas, dos quais: R$ 84,9 bilhões (+38,2%) com taxas não equalizadas e R$ 101,5 bilhões (+26,1%) com taxas equalizadas (subsidiadas). 

Outros R$ 177,8 bilhões (+22,5%) serão destinados a taxas livres.  

3. Taxas de juros ainda estão altas

No novo plano safra, as taxas de juros ainda se mantêm relativamente altas.  Para custeio e comercialização serão de 8% ao ano para os produtores enquadrados no Pronamp e de 12% a.a. para os demais produtores. 

Já para investimentos, as taxas de juros variam entre 7% a.a. e 12,5% a.a., de acordo com o programa.

4. Sistemas de produção sustentáveis serão beneficiados

Com este Plano Safra, a meta do governo é fortalecer os sistemas de produção ambientalmente sustentáveis. 

Segundo o MAPA serão premiados aqueles produtores que já estão com o Cadastro Ambiental Rural (CAR) analisado e que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.

A redução será de 0,5 ponto percentual na taxa de juros de custeio para os produtores rurais que possuírem o CAR analisado, em uma das seguintes condições: em Programa de Regularização Ambiental (PRA); sem passivo ambiental; ou passível de emissão de cota de reserva ambiental.

Também terão direito a redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros de custeio os produtores que adotarem práticas de produção agropecuária mais sustentáveis, caso da produção orgânica ou agroecológica, bioinsumos e tratamento de dejetos na suinocultura.

5. RenovAgro substituirá o Programa ABC

No novo plano Safra, surge o Programa para Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro) que substitui o Programa ABC.

O RenovAgro incorpora os financiamentos de investimentos identificados com o objetivo de incentivo à Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária.  

Por meio dele, é possível financiar práticas sustentáveis como a recuperação de áreas e de pastagens degradadas, a implantação/ampliação de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas, a adoção de práticas conservacionistas de uso e o manejo e proteção dos recursos naturais. 

Também podem ser financiadas a implantação de agricultura orgânica, recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal, a produção de bioinsumos e de biofertilizantes, sistemas para geração de energia renovável e outras práticas que envolvem produção sustentável. 

Como novidade deste ano, o RenovAgro amplia o apoio à recuperação de pastagens degradadas, com foco na sua conversão para a produção agrícola, com a menor taxa de juros da agricultura empresarial: 7% ao ano.

6. O volume de recursos para o PCA crescerá

Dentro do novo Plano Safra, o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) teve um grande crescimento em volume de recursos. 

Segundo o Plano Safra 2023/24 o PCA terá um aumento no volume de recursos de 81% para construção de armazéns com capacidade de até seis mil toneladas e de 61% para armazéns de maior capacidade. 

Com isso, o governo visa fortalecer o financiamento de investimentos necessários à construção de novos armazéns, focando no aumento da capacidade estática instalada de armazenagem. 

7. O Proirriga terá 30% a mais de recursos

Outro destaque é o aumento de 30% nos valores destinados ao Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (Proirriga). 

Este é um programa que financia os investimentos relacionados com todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação, inclusive infraestrutura elétrica e para a construção do reservatório de água. 

Também permite financiar a aquisição, a implantação e a recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos inerentes à olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de espécies florestais.

Médios produtores serão fortalecidos

No Plano Safra 2023/24, os médios produtores rurais são fortalecidos, principalmente com uma maior disponibilidade de recursos para custeio e para investimento.  

Dentre os fatores que contribuíram com isso, vale citar o limite de renda bruta anual para o enquadramento no Pronamp, que passa de R$ 2,4 milhões para R$ 3 milhões. A mudança leva em consideração a elevação dos preços dos produtos agrícolas.  

Além disso, quem está enquadrado no Pronamp terá taxa de juros mais baixas para a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas por meio do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota). 

O acesso aos recursos do Moderfrota terá taxa de juro de 10,5% a.a. para o Pronamp, sem limite de financiamento. Para os demais produtores, a taxa de juros permanece em 12,5% a.a. 

Já o limite de financiamento de investimentos no Pronamp passa de R$ 430 mil para R$ 600 mil por beneficiário/ano.  

Assim, com o Plano Safra deste ano, o grande objetivo do governo é continuar contribuindo com o aumento da produção do agronegócio brasileiro, mas fazendo isso com total priorização da sustentabilidade.

Confira também a importância da abertura de mercados para o agronegócio brasileiro e como isso contribui com o recorde de exportação do agro brasileiro

ChatGPT: How can Artificial Intelligence help agribusiness?

Article-ChatGPT: How can Artificial Intelligence help agribusiness?

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With the advancement of technology, the use of artificial intelligence is on the rise, and with the arrival of the much talked about ChatGPT, technology tends to grow exponentially and in all segments.

However, the arrival of AI is promoting debate about the many possibilities of using this technology and how it can support different markets. This also applies to agribusiness.

In agribusiness, artificial intelligence mostly serves to optimize processes involving work in the field. It is also essential in the commercial trade of commodities, inputs and other products.

On the other hand, the implementation of AI, especially ChatGPT, involves some challenges that deserve greater attention.

To talk about them, we spoke to Maikon Schiessl, a specialist in technology and innovation with extensive knowledge in the area of AI.

Artificial Intelligence: various benefits for agribusiness

Artificial Intelligence, or AI, is a technological advance that gives systems the ability to simulate human-like intelligence.

Consequently, they are able to “make decisions” autonomously, based on patterns from huge databases.

As a result, AI has been adopted to automate repetitive tasks, improve customer service and offer valuable insights from the analysis of a wide variety of data.

Thus, artificial intelligence can be defined as the ability of machines to learn, perceive and decide which paths to follow, always rationally, in certain situations.

Maikon Schiessl points out that artificial intelligence (AI) has revolutionized a number of sectors, especially agribusiness.

In this segment, the possibilities for using AI include:

  • Precision agriculture: AI enables the use of drones, sensors and monitoring systems to collect and analyze data on soil, climate and crops. “These sensors help to optimize the application of inputs, such as fertilizers and pesticides,” he explains;
  • Disease and pest prediction: AI algorithms can analyze meteorological and historical infestation patterns to predict the occurrence of diseases and pests, facilitating decision-making and the implementation of preventive measures;
  • Agricultural robotics: AI has been adopted for the automation of processes, such as harvesting and planting, with autonomous vehicles and robots. “This partnership has great potential for improving efficiency and reducing costs,” Maikon adds.
  • Another important AI application is market analysis and demand forecasting. This technology can help identify trends and anticipate changes in the market, helping producers make more strategic decisions.

Among the many advances in AI, ChatGPT is the one that has reached the mainstream public. As a result, it has drawn the world's attention to what Artificial Intelligence really is and its potential.

What is ChatGPT?

ChatGPT is a natural language processing system that was made available to the general public in November of 2022. It quickly became one of the most talked about topics in the field of technology around the world.

Maikon Schiessl explains that ChatGPT is an artificial intelligence tool, developed by OpenAI and based on the GPT-4 architecture.

“It is able to understand and generate natural language, making it an efficient solution for conversation and text generation in a wide range of applications,” he concludes.

Using the entire AI structure, ChatGPT learns through use, and thus can be “trained” for numerous routine tasks in companies.

Potential uses of ChatGPT in agribusiness companies

In Brazilian agribusiness, ChatGPT has all the characteristics to be an extremely valuable tool. Farmers, ranchers and companies can use the tool in different ways. Among them, Schiessl highlights:

  • It is an excellent virtual assistant, able to provide customer service, technical support and consulting for rural producers and answer questions and offer recommendations;
  • It carries out data analysis with enormous efficiency: ChatGPT can assist in the processing and interpretation of data collected in the field, generating reports and insights to improve the management of agricultural operations;
  • Training and qualification: a very interesting potential use of this tool is the creation of personalized educational material, facilitating the learning of new technologies and sustainable agricultural practices;
  • Monitoring of social media and news: it can identify trends, risks and opportunities in the agricultural sector, providing valuable information for decision making.
  • In the near future, the expectation is that this solution will become a powerful specialist on topics related to Brazilian agribusiness. That is, its proper use will certainly generate a number of benefits for the sector.

Challenges and solutions for the implementation of ChatGPT in agribusiness

Despite the many possibilities, there are challenges for the implementation of ChatGPT in agribusiness. According to Maikon Schiessl, some of the main challenges and solutions are:

  • Access to technology: in Brazil, the availability of infrastructure and connectivity in rural areas is still limited. Given this, Schiessl suggests more investment in communication networks and partnerships with technology companies to expand access.
  • Adoption and training: resistance to change and lack of knowledge can hinder the adoption of AI in agribusiness. To overcome this challenge, capacity building and the ongoing training of rural producers is essential.
  • Data security and privacy: one of the biggest “fears” of artificial intelligence systems is the misuse of data. “Ensuring the protection and responsible use of agricultural data is fundamental in this regard,” the expert points out.

Want to learn more? How about testing ChatGPT?

As we discussed above, ChatGPT may become a specialist in agribusiness very soon. Is this true? Then let's test it!

Check out the conversation we had with ChatGPT on agribusiness:

Agrishow Digital: What is Brazilian agribusiness?

ChatGPT: Brazilian agribusiness is an economic sector that involves the entire production chain related to agriculture, livestock, forestry, fishing and aquaculture in Brazil.

It is one of the main sectors of the Brazilian economy, accounting for a large part of the country's GDP (Gross Domestic Product) and for a significant portion of Brazilian exports.

Brazilian agribusiness has a great diversity of crops and activities, which range from grain production, such as soybean, corn and rice, to the raising cattle, pigs and poultry, as well as the production of sugar, coffee, fruit and vegetables, among other products.

In addition, the sector has stood out for adopting modern and sustainable technologies, aimed at increasing productivity and reducing environmental impacts.

Agrishow Digital: So what are the main prospects for Brazilian agribusiness in 2023?

ChatGPT: Brazilian agribusiness is highly dependent on climatic, market and political factors, which can impact production, demand and the price of agricultural and livestock products.

In addition, global trends, such as the demand for healthier foods and biofuels and the adoption of sustainable technologies, may open up new opportunities for the sector.

In general, Brazilian agribusiness has proven to be resilient and able to adapt to different scenarios and challenges, which can be a positive factor for its future performance.

However, it is important to point out that the prospects for the sector in 2023 and in the coming years may vary according to different factors and circumstances, and it is necessary to keep a close eye on trends and market developments to better understand what may happen.