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Cacau: matéria-prima do chocolate ajuda a combater doenças cardíacas

Article-Cacau: matéria-prima do chocolate ajuda a combater doenças cardíacas

Cacau

Natural da região do México e América Central, o cacau é um fruto reconhecido mundialmente por nos proporcionar um dos mais deliciosos alimentos que existem: o chocolate! 

O cacau é o fruto do cacaueiro. Após a colheita dos frutos, as sementes são submetidas a um processo fermentativo e oxidativo para desenvolverem o aroma. Segue-se a secagem, para diminuir o teor de água das sementes, que depois são processadas industrialmente.

Sementes de cacau

Quais são os benefícios do cacau para a saúde?

Esse fruto funciona muito bem como antioxidante e anti-inflamatório, ajudando também a prevenir doenças cardiovasculares. Veja os principais benefícios do cacau para a saúde: 

  • Melhora o humor; 
  • Previne trombose; 
  • Ajuda a regular o colesterol; 
  • Previne anemia; 
  • Diminui os riscos de diabetes; 
  • Previne a demência; 
  • Regula o intestino; 
  • Ajuda a diminuir a inflamação; 
  • Ajuda no controle de peso; 
  • Reduz a pressão arterial.

Cacau

Depois do boom na década de 1930, lavouras na Bahia foram alvo da vassoura-de-bruxa

No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, pelo rio Amazonas passou para o Pará e, pelo mar, chegou à Bahia, onde causou o chamado “boom” da época de 1930, até que a cultura sofreu o agroterrorismo. 

Um caso conhecido de sabotagem ao agronegócio brasileiro ocorreu na Bahia no final dos anos 80. A praga vassoura-de-bruxa foi introduzida de forma criminosa nas lavouras, levando ao colapso da cacauicultura na região. Somente após 20 anos a região voltou a exportar amêndoas de cacau. 

Reconstruindo a cultura e o valor do cacau

O período foi imensamente sofrido para os fazendeiros que viram suas plantações arruinadas pelo fungo. Uma dessas famílias é a de Juliana Aquino, que herdou uma fazenda no sul da Bahia que ficou abandonada por 15 anos. 

“Nós estávamos vendo um caminho de perda do bem, mas não queríamos deixa-lá se acabar, e em 2013 voltamos para a fazenda, onde assumi a administração junto ao meu marido e recomeçamos.”

“Nós a reerguemos agregando valor, produzindo cacau especial para chocolate ‘Bean to Bar’ — ou ‘Tree to Bar’ no nosso caso, já que vai ‘da árvore à barra’. Somos produtores do prime cacao Vale Topumuju e também do Chocolate Baianí”, conta Juliana.

Cultivo do cacau   Cacaueiro   Cacau

Comemoramos, em 26 de março, o Dia do Cacau, um fruto que se transforma através de um processo incrível e com resultados deliciosos que fazem do Brasil o 7º maior produtor do mundo, segundo o IBGE. 

Ô coisa boa no mundo é o tal do chocolate!

E que venha a Páscoa! 

Apoio: @feiraagrishowoficial 

Fonte: Tua Saúde, Forum do Cacau, IBGE. 

Fotos e vídeo: Juliana Aquino, Baianí

Andressa Biata é pecuarista, empresária rural e embaixadora digital da Agrishow. Publicitária de formação, trocou a vida na cidade pela diversidade do campo, compartilhando sua jornada nas redes sociais. Nos quadros “Pé de Quê?” e “Pecuária de Raça”, Andressa explora a origem e os potenciais da agropecuária nacional, valorizando a atuação de mulheres no impulsionamento do agronegócio no país. Instagram: @abiata

Quer receber dicas para alavancar sua produção? Confira, no nosso material exclusivo, estratégias para pequenos e médios produtores aumentarem suas vendas!

Auravant chega à maior feira de tecnologia agrícola da América Latina com soluções inovadoras e equipe no Brasil

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Plataforma de agricultura digital Auravant

A Auravant, plataforma de agricultura digital, estará presente pela primeira vez na Agrishow 2022. A feira internacional, que acontece de 25 a 29 de abril em Ribeirão Preto (SP), é considerada a mais importante de tecnologia agrícola da América Latina e uma das maiores do mundo. A empresa de origem argentina, que recentemente inaugurou escritório no Brasil, terá um estande na Arena de Soluções Agro, próximo de outras iniciativas como Agropecuária de Precisão e Arena de Inovação. 

Com mais de 35 mil usuários em 73 países, além de mais de 8 milhões de hectares de plantações em agricultura intensiva e extensiva monitoradas, a Auravant, que possui sedes em Buenos Aires e Madri (Espanha), agora conta com uma equipe local e escritório em São Paulo. Na Agrishow, terá como foco levar uma solução inovadora para o maior número de produtores rurais, assessores agronômicos, técnicos agrícolas e empresas do agronegócio que têm como objetivo aprimorar conhecimentos, digitalizar processos e relações e garantir a melhor tomada de decisões. 

Além das funcionalidades para gestão agronômica (configurações, prescrições, mapas de rendimento, relatórios offline, controle de custos, entre outras), a Auravant adiciona constantemente novas soluções ao “marketplace de extensões”, que permitem integração com maquinário ou sensores, agronomia e recomendação de modelos, sistemas de gestão, módulos de sustentabilidade e informações para a safra. Da mesma forma, permite que empresas tenham espaços privados (soluções white label), acessando dados valiosos para entender melhor os clientes. Todas essas ferramentas, juntas, fazem da Auravant uma plataforma que atua “sob medida” no mercado atual. 

Com grandes investimentos e projetos para o Brasil, o time está confiante que a presença na Agrishow será uma grande oportunidade para se aproximar e conhecer a fundo o agronegócio brasileiro. “A feira é uma das cinco grandes do país e uma das maiores do mundo. Queremos estar perto do produtor, dos diferentes atores do setor e as feiras são o lugar ideal para isso. Em abril comemoramos seis meses de chegada ao Brasil e acreditamos que o melhor lugar para apresentar nossa proposta será na Agrishow”, declara Sabrina Muñoz, Country Manager da Auravant Brasil.

 

Sobre a Auravant

A Auravant é uma empresa de agricultura digital com origem na Argentina. Nascida em 2017, a plataforma aprimora o conhecimento agronômico e oferece dados para a melhor tomada de decisões. O objetivo é economizar tempo, dinheiro e reduzir o impacto ambiental.  

Por meio de múltiplas fontes de dados (imagens de satélite, drone, clima, mapas de rendimento), a ferramenta gera diferentes camadas de informação e índices que permitem determinar a dosagem adequada de insumos em cada ponto da lavoura. Assim, o trabalho fica mais eficiente, sustentável, com maior produtividade, rastreabilidade e transparência. 

A Auravant tem 35 mil usuários em 73 países e mais de 8 milhões de hectares de plantações de agricultura intensiva e extensiva monitoradas. Com matriz em Buenos Aires (Argentina), possui sede em Madri, na Espanha, e agora também no Brasil, com escritório em São Paulo. 

Produção de cacau: o que você precisa saber para começar a plantar

Article-Produção de cacau: o que você precisa saber para começar a plantar

Produção de cacau

O chocolate é um dos produtos mais adorados pelo consumidor brasileiro, atingindo 82,6% das casas brasileiras, segundo pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). Para atender a esse crescente mercado, a produção de cacau no Brasil começa a se especializar. 

Com produção anual estimada em 250 mil toneladas, o Brasil ocupa a 7ª posição na produção mundial de cacau. Mas já há expectativa de expandir esses números. 

Diante disso, os especialistas da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), que realiza pesquisas sobre a produção de cacau no Brasil, mostram diversos pontos que precisam ser considerados pelos cacauicultores, do plantio da lavoura ao controle de pragas

Veja quais são as recomendações da Ceplac para produzir cacau no Brasil e obter bons resultados: 

Principais características do cacau 

Sabe aquela sensação de prazer que temos ao consumir um chocolate? O cacau, principal ingrediente do chocolate, é o grande motivador dessa sensação. 

O cacau é fonte de um aminoácido chamado triptofano. Ele é responsável pela produção de serotonina, neurotransmissor que promove o bem-estar. Além do mais, o cacau possui dopamina e feniletilamina e aumenta a endorfina, substâncias que atuam no cérebro e melhoram o humor. 

Mas as características desse fruto vão muito além. 

O cacau é o fruto do cacaueiro (Theobroma cacao) e apresenta três variedades: criolo, forasteiro e trinitário. “No Brasil, os tipos forasteiro e trinitário são mais recorrentes”, indica a Ceplac. 

O fruto de cacau apresenta forma amelonada e alongada, e alguns possuem sulcos. Já sua cor é variada, existindo diferenças entre as variedades e, também, durante o amadurecimento, podendo variar do verde ao roxo e do amarelo ao laranja. 

Os pesquisadores do Ceplac explicam que o cacaueiro, quando plantado por sementes, começa a produzir comercialmente a partir do quarto ano de campo. 

Já quando multiplicado, através de enxertia de clones, são mais precoces, começando a produção comercial no terceiro ano. 

Eles explicam também que o cacau produz frutos o ano inteiro, entretanto, os períodos de maior produção são concentrados em uma ou duas safras dependendo da região, como indicado pela Ceplac. 

“No Pará, existe uma única safra que vai de maio a setembro, enquanto na Bahia temos duas safras, a safra temporã, que ocorre de maio a setembro, e a safra principal que vai de outubro ao final de abril”. 

Sistemas de produção de cacau: variedade, solo e época de plantio

Como ressaltado anteriormente, há três variedades de cacau. Porém, o Ceplac indica que não existe “a melhor variedade”, já que alguns fatores devem ser considerados de acordo com a região de cultivo

No Pará, por exemplo, a Ceplac recomenda o plantio de sementes híbridas. Já na Bahia e Espírito Santo, depois da entrada da doença vassoura-de bruxa, a Ceplac passou a recomendar o plantio de clones de cacaueiro resistentes à doença. 

Atualmente, são recomendados pela instituição 18 clones, todos autocompatíveis. “Isso significa dizer que o pólen de uma flor pode fecundar os óvulos da mesma flor ou de outras flores na mesma planta, o que favorece a polinização e, por consequência, aumenta a produção de frutos”, explicam pesquisadores do Ceplac. 

Segundo o Ceplac, os clones mais utilizados na Bahia são o CCN-51, PS-1319, PH-16, SJ-02 e BN-34. 

Além do mais, solos com impedimentos físicos dificultam o desenvolvimento normal do sistema radicular do cacaueiro, causando principalmente a atrofia da raiz principal.  

O solo deve também ser bem drenado, com sua textura devendo permitir boa capacidade de retenção de água. 

Já a fertilidade natural é fundamental, em vista do alto custo dos fertilizantes. O cacaueiro cresce, no entanto, em solos com diferentes níveis de fertilidade, de médio a alto, com pH no nível de 6,0 a 6,5. 

Por fim, a época ideal e recomendação para plantar e iniciar a produção de cacau engloba o início da estação das águas, o que também vai variar dependendo da região. 

Práticas de manejo que permitirão uma boa produção de cacau

Assim como qualquer outra lavoura, as práticas de manejo são essenciais para alcançar uma boa produção de cacau. Segundo o Ceplac, as práticas recomendadas são: 

Controle das plantas invasoras 

Essa prática envolve implantação e manejo de sombreamento provisório e utilização de cobertura morta e roçagem. “Essas medidas, além de evitar invasoras, também ajudam a conservar a umidade do solo, aumentam o teor de matéria orgânica e fornecem nutrientes ao cacaueiro”, diz a Ceplac. 

Poda e desbrota 

O pé de cacau deve ser mantido a uma altura de 3 metros. Isso irá facilitar a colheita e também a identificação de doenças, como a vassoura-de-bruxa. 

Controle de pragas 

Para controlar pragas, a Ceplac recomenda o Manejo Integrado de Pragas (MIP). Esse manejo consiste num conjunto de práticas culturais, tratos fitossanitários, controle biológico e controle químico para reduzir a incidência de doenças, visando aumentar a produtividade. 

“O sucesso do manejo integrado depende da realização das práticas de maneira correta e na época certa, ou seja, obedecendo ao calendário agrícola de cada região”, aconselham os pesquisadores. 

Aspectos negativos da produção de cacau no Brasil que exigem atenção

Apesar de crescente, o setor destinado à produção de cacau no Brasil enfrenta algumas dificuldades importantes, dentre as quais os pesquisadores do Ceplac ajudam a listar: 

  • Baixa produtividade da lavoura, devido aos plantios velhos, excesso de sombra e pouco adensamento; 
  • Impedimentos legais para o manejo da sombra no caso do sistema cacau cabruca na Bahia; 
  • Dificuldade na expansão de áreas pela falta de mudas comerciais de cacaueiro; 
  • Mão-de-obra deficitária e desqualificada; 
  • Dificuldade de acesso ao crédito; 
  • Incidência e agressividade de doenças como a vassoura-de-bruxa e a podridão-parda; 
  • Alta produção africana com baixo custo de mão de obra. 

Mas, mesmo diante dessas dificuldades, há algumas medidas que podem ser tomadas para solucionar o problema, dentre as quais os pesquisadores da Ceplac ressaltam: 

  • Criação de uma legislação que permita o manejo do sombreamento, em especial no sistema cabruca; 
  • Revitalização e renovação das lavouras; 
  • Estímulo a viveiristas para produção de mudas comerciais e facilitação do acesso ao crédito; 
  • Expansão para novos biomas como cerrado e caatinga, com plantio a pleno sol, fertirrigação, mecanização da quebra, fermentação e secagem; 
  • Capacitação para produção de cacau de alta qualidade que permite comercialização com sobrepreço de até 100% em relação ao cacau normal. 

Por fim, é essencial priorizar também um contínuo desenvolvimento de novas tecnologias que resultem em uma melhor produção de cacau. Os amantes do bom chocolate agradecem! 

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Logística reversa no agronegócio: como implementar?

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Embalagem de defensivo agrícola

A importância do agronegócio brasileiro é evidente. Nosso país é o quarto maior produtor e segundo maior exportador de grãos do planeta, ocupando posições de destaque nos rankings mundiais de produção e exportação de alimentos como soja, milho, açúcar e algodão.  

Na pecuária, os números também mostram a grande representatividade do país no comércio mundial: além de ter o maior rebanho bovino, o Brasil fica na primeira posição entre os maiores exportadores de carne de boi e de frango do mundo. 

Com todo esse volume de produção, a geração de resíduos é uma consequência previsível — mas gerenciável. A prova disso são as ações que contribuem para o aumento da durabilidade dos materiais, a redução do descarte de resíduos e a preservação de recursos naturais.  

Entre essas práticas, as iniciativas de logística reversa têm contribuído, nas últimas décadas, para a promoção da sustentabilidade no agronegócio brasileiro. 

Neste artigo, vamos explicar o que é logística reversa e como ela pode ser implementada no campo. Vamos mostrar, ainda, um exemplo de aplicação da logística reversa no descarte de embalagens de defensivos agrícolas. Acompanhe! 

O que é logística reversa?

A logística reversa envolve, principalmente, ações de reaproveitamento de produtos e materiais, aumentando sua vida útil — ou seja, o tempo que pode ser utilizado e reaproveitado antes de seu descarte final. 

Para isso, podem ser adotados vários tipos de estratégias, desde as mais simples — como consertar um produto danificado ou reutilizá-lo para outras finalidades — até tarefas mais complexas, como modificar ou transformar um material para que ele possa ser reaproveitado. 

Na legislação brasileira, o conceito de logística reversa é abordado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), que pontua que a destinação de produtos e materiais deve ser feita de forma ambientalmente adequada.

Como implementar a logística reversa no agronegócio?

Um dos exemplos mais marcantes de aplicação da logística reversa no agronegócio é o tratamento de embalagens de defensivos agrícolas

No Brasil, esse trabalho é realizado há 20 anos pelo Sistema Campo Limpo, programa de logística reversa de embalagens e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas. Gerenciado pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias — inpEV, o programa realiza a lavagem e a destinação ambientalmente adequada desses materiais. 

Ao serem coletadas e receberem o tratamento adequado, as embalagens retornam ao ciclo produtivo, ou seja, continuam a ter vida útil em vez de serem descartadas no meio ambiente. Elas passam, então, a compor a matéria-prima de outros produtos — ou, nos casos em que não podem ser reaproveitadas, são encaminhadas para incineração. 

O gerente de logística do inpEV, Mario Fujii, destaca que o Sistema Campo Limpo é uma iniciativa pioneira no agronegócio brasileiro: “Pela primeira vez no mundo, conseguiu se fazer com que a embalagem reciclada volte homologada, com certificação do Inmetro”, comenta. 

Por que a destinação correta das embalagens de defensivos agrícolas é tão importante?

Os defensivos agrícolas, por sua composição química, podem contaminar o solo, a água e a atmosfera, gerando danos ao meio ambiente e ao ser humano.  

Além disso, a destinação apropriada das embalagens de defensivos está prevista na Lei nº 9.974 de 2000. “O produtor é a parte fundamental desse processo de devolução. Se ele não o fizer, estará sujeito a ser penalizado, autuado”, alerta Fujii.

Quais os benefícios da logística reversa de embalagens de defensivos para o agricultor?

Entre os benefícios trazidos por essa prática (além da regularização da atividade em termos jurídicos) estão os impactos positivos dessa iniciativa para o meio ambiente — e, sobretudo, para as presentes e futuras gerações. 

“O agricultor é uma pessoa que sabe ter empatia sustentável. Ele pode impedir, por exemplo, que haja poluição marinha, que bilhões de embalagens demorem 450 anos para serem degradadas”, comenta Fujii. “O benefício é para ele, para os filhos, netos e bisnetos”, acrescenta. 

Ele vê com otimismo a participação do agricultor brasileiro nessa iniciativa. “Os agricultores podem fazer essa transformação [para uma agricultura mais sustentável]. Hoje eles têm tecnologia, insumos, maquinário de última geração, e podem fazer mais com menos”, observa.

Unidades de recebimento e sistema itinerante

Segundo o instituto, atualmente cerca de 94% das embalagens plásticas de defensivos agrícolas recebem a destinação correta por meio do Sistema Campo Limpo. O InpEV também pontua que, desde 2002, mais de 657 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos foram retiradas do meio ambiente. 

O sistema conta com mais de 400 unidades fixas em todo o país, além do recebimento itinerante, no qual a busca das embalagens pode ser feita em um ponto específico. Basta o produtor rural entrar em contato com a associação de sua região.

Quero contribuir para o Sistema Campo Limpo de logística reversa. O que devo fazer?

Fazer parte dessa iniciativa de logística reversa é um processo simples. Para facilitar ainda mais, separamos um passo a passo para fazer a destinação correta das embalagens de defensivos. Confira! 

1. No momento da compra do produto, verifique se a nota fiscal contém o endereço de devolução da embalagem

Fujii destaca que essa informação é obrigatória: “se uma revenda ou uma cooperativa não colocar essa informação, o produtor tem que cobrá-la”, orienta. 

2. Armazene o produto de forma adequada 

O gerente de logística do InpEV observa que esse cuidado na armazenagem vale tanto para o produto ainda em uso quanto para a embalagem vazia, no período pós-consumo. 

3. Lave a embalagem sempre que ela puder ser lavada

As embalagens de defensivos podem ser divididas, de forma geral, em dois grupos: 

  • embalagens laváveis: fazem parte desse grupo as embalagens rígidas, sendo a maioria feita de plástico; 
  • embalagens não laváveis: dentro dessa categoria estão as embalagens flexíveis, como caixas de papelão, cartuchos de cartolina, embalagens de produtos para tratamento de sementes e sacos de plástico, papel ou outro material não rígido.

Todas as embalagens rígidas devem ser lavadas, seguindo as orientações da NBR 13.968 da ABNT. “Quando essa embalagem é lavada, ela deixa de ser um resíduo perigoso para se tornar um produto que pode ser reciclado”, explica Fujii.

O InpEV disponibiliza gratuitamente, em sua página na internet, instruções de lavagem e armazenamento das embalagens. 

4. Entregue a embalagem vazia no prazo de um ano após a compra

A devolução das embalagens deve ser feita na unidade de recebimento detalhada na nota fiscal do produto. O Sistema Campo Limpo tem abrangência nacional. 

5. Cobre do seu fornecedor o cumprimento dessas ações

6. Atualize-se sobre o assunto

“Pode parecer uma coisa complicada, mas é muito simples”, destaca Fujii. “Temos que tirar um pouco essa complexidade que parece que existe [nesses procedimentos]. É uma percepção errônea”.  

7. Tenha a consciência de seu papel nesse ciclo

Fujii ressalta que o papel do agricultor na promoção da sustentabilidade é essencial, especialmente, pela grande representatividade que a agronegócio tem no abastecimento e na segurança alimentar de todo o planeta. “Nós precisamos do agricultor porque precisamos de um mundo melhor. Porque o agricultor alimenta o mundo. Precisamos do agricultor saudável, atualizado e produtivo”, conclui. 

Quer saber mais sobre práticas sustentáveis no agronegócio? Confira aqui nosso material exclusivo sobre produção de biomassa de cana-de-açúcar!

Utilização da inteligência artificial na agricultura

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Sistema SaveFarm de pulverização agrícola

A operação de pulverização de defensivos é a mais realizada dentro da safra agrícola, tendo o pulverizador diversas entradas dentro do mesmo talhão ao longo do cultivo, especialmente em nossa agricultura tropical e intensiva. Consequentemente, o custo com defensivos agrícolas geralmente forma a maior fatia do total dos custos do cultivo. 

Visando a redução de custos com defensivos, a Eirene Solutions apresentou ao mercado agrícola brasileiro uma tecnologia pioneira na indústria nacional, o SaveFarm, um sistema de pulverização seletiva o qual visa fazer a aplicação do defensivo agrícola somente onde necessita. 

A tecnologia SaveFarm conta com câmeras de alta resolução e um sistema de IA (Inteligência Artificial), que é treinado para identificar os alvos na lavoura e fazer a aplicação dos defensivos agrícolas somente sobre os mesmos. 

Essas câmeras são instaladas nas barras dos pulverizadores agrícolas, conjuntamente com válvulas solenoides para o controle do jato de pulverização, fazendo assim a pulverização seletiva em tempo real, sem depender de um pré-mapeamento da área. Em cenários de pré-plantio das culturas, o SaveFarm chega a atingir valores de 95% de economia com herbicidas! 

A presente tecnologia pode ser utilizada em diversas etapas durante o ano: 

As primeiras aplicações do calendário agrícola ocorrem durante o período de pré-plantio da cultura.  A infestação de plantas daninhas não ocorre de tal maneira que 100% da área esteja recoberta, geralmente o que ocorre a campo é que em média somente de 10% a 30% de solo esteja coberto com a infestação de plantas daninhas. Logo, uma aplicação seletiva de herbicidas nesse cenário de pré-plantio economiza em média de 70% a 90% com produtos. 

O SaveFarm também é capaz de realizar a pulverização seletiva em meio à cultura, conhecido como verde sobre verde, selecionando o alvo a ser atingido mesmo com a cultura já presente no talhão.  

Aplicações de dessecação de pré-colheita de soja também podem ser realizadas de maneira seletiva ou com taxa variável em tempo real e “bico a bico”, atingindo grandes economias de dessecantes. 

Mas a tecnologia de pulverização seletiva do SaveFarm não se limita somente ao cultivo de grãos, sendo também culturas como o algodão, cana-de-açúcar e eucalipto usuárias dessa tecnologia, e não somente para herbicidas, mas sim para inseticidas, fungicidas e até mesmo irrigação de maneira localizada. 

O SaveFarm estará presente na Agrishow 2022, trazendo uma experiência incrível para o visitante que irá presenciar a pulverização seletiva através de uma nova perspectiva! Venha visitar nosso estande na rua A, na área de agricultura de precisão e tenha uma experiência única no mundo da pulverização seletiva! 

Autor do artigo: Artur Fiegenbaum – Engenheiro Agrônomo SaveFarm

Agricultura 5.0: o que podemos esperar dela?

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Agricultura 5.0 trará avanços em tecnologias como robótica, inteligência artificial, internet das coisas e machine learning

Mal entramos na quarta revolução do agronegócio (a agricultura 4.0) e já ensaiamos uma nova revolução que promete movimentar o setor, com métodos, processos e demandas ainda mais tecnológicos: vislumbramos a agricultura 5.0.

Unindo o que há de mais moderno em inteligência artificial, robótica, tecnologia de ponta e digitalização de processos, a agricultura 5.0 começa a aparecer nas lavouras de todo o Brasil e promete modificar o cenário rural mais uma vez. 

Para entender mais sobre o tema, conversamos com Ângela Gheller, diretora de Agroindústria da TOTVS. Ela nos mostra as principais informações sobre este assunto. 

Entendendo o que é agricultura 5.0: mais tecnologia e amplo volume de informações

A agricultura 5.0 é a mais recente geração de modelos de produção agrícola, responsáveis por promover a quinta revolução do setor. Seu grande foco está baseado na elevação dos ganhos em produtividade, lucratividade e sustentabilidade

Nesta conjuntura, Gheller explica que a agricultura 5.0 introduz diversas tecnologias aos sistemas de produção do agro, como a robótica (biotecnologia), machine learning e Inteligência Artificial (IA). 

“Esse novo modelo implementa ainda mais tecnologias, sejam essas autônomas ou não, e capta todos os dados e informações do campo com o objetivo de incrementar a produtividade de plantio e cultivo”, diz. 

Assim, diferentemente da agricultura 4.0, na qual as máquinas eram utilizadas nas ações do dia a dia em um trabalho “braçal” (ainda que pelas máquinas), na quinta revolução o maquinário passa a desempenhar o papel de coletar informações. Isso por meio de sensores e dispositivos IoT (Internet das Coisas), processamento de dados e fornecimento de análises para tomadas de decisão. 

“No agro 5.0, o papel da tecnologia passa a ser ainda mais estratégico, permitindo uma agricultura de precisão e agricultura digital, sem erros e desperdícios”, complementa a especialista. 

Pilares da agricultura 5.0: produtividade, sustentabilidade e disponibilidade

Como Gheller ressaltou, o avanço tecnológico dentro da agricultura 5.0 é bastante intenso e importante, revolucionando a agricultura como um todo. 

Segundo a especialista, a tecnologia chegou como uma forma de garantir eficiência, sustentabilidade e disponibilidade às lavouras. Estes são três pilares que a agricultura 5.0 visa, permitindo uma melhor aplicação de todas as técnicas de produção. 

“Por meio da implementação da análise de dados e tomadas de decisões mais precisas, é possível crescer a produtividade e a eficiência, não medindo apenas quantidade, mas a qualidade do plantio”, salienta Gheller. 

Segundo a diretora de Agroindústria da TOTVS, essa qualidade impacta em dois pontos: sustentabilidade — “uma vez que há uma agricultura de precisão e mais qualificada, não havendo desperdício de produção” — e, por consequência, maior disponibilidade de alimentos para toda uma cadeia. 

Como a agricultura 5.0 vai impactar o agronegócio?

Sem sombra de dúvidas, o diferencial da agricultura 5.0 está na maior capacidade de tomada de decisão, que será cada vez mais atribuída às máquinas. Isso proporciona maior precisão e elevação sustentável da produtividade. 

Haverá, também, a possibilidade de uso de recursos tecnológicos que forneçam as melhores técnicas de armazenagem e transporte dos produtos. Isso possibilitará uma significativa redução do desperdício

Além do mais, Gheller explica que o maior uso de tecnologia e inteligência artificial, assim como o big data e ferramentas de analytics, promovem uma maior consciência sobre o campo. 

Assim, entre as vantagens que todos os processos proporcionam, a especialista cita como mais importantes: 

  • aperfeiçoamento da produção e do uso de insumos; 
  • crescimento da produtividade; 
  • diminuição de riscos de perdas com pragas, eventos climáticos ou desastres naturais; 
  • redução de impactos negativos ao meio ambiente;  
  • aumento de renda do produtor, a partir da produção em maior escala e da produtividade;
  • uso de aporte tecnológico para suprir a falta de capacidade técnica de profissionais.

Por fim, mesmo que exista uma tendência de demora para que a agricultura 5.0 chegue à maioria das lavouras, Gheller ressalta que já existem alguns exemplos práticos da quinta revolução do agro, que são: 

1. Identificação da produtividade e antecipação de manutenção das máquinas

“As máquinas são conectadas ao sistema de gestão da empresa e 'avisam' quando alguma medida é exigida”, explica a diretora de Agroindústria da TOTVS. 

2. Monitoramento de pragas e controle da plantação por meio da inteligência artificial

Aplicando essa tecnologia, é possível identificar ervas daninhas, fazer a contagem de plantas e verificar a saúde geral da plantação em leituras por imagens aéreas — muitas vezes feitas com modernos drones. 

3. Cálculo automático da safra dentro do sistema de gestão após a colheita

“Esse cálculo facilita tanto os passos seguintes (distribuição, armazenagem etc.) quanto a previsão de investimentos futuros a partir da análise de desempenho dessa mesma safra”, finaliza a especialista. 

Diante de todas essas informações, temos uma certeza: o próximo passo para a evolução do setor agrícola já tem nome: agricultura 5.0. Mas, para aproveitar todos os benefícios, sua empresa deve estar preparada para essa transformação. 

Você está se preparando para a nova revolução do agro? 

Para se aprofundar no assunto, faça o download do material exclusivo da Agrishow sobre soluções em IoT (Internet das Coisas) para o campo!

Sustentabilidade nas estratégias de negócios agropecuários

Article-Sustentabilidade nas estratégias de negócios agropecuários

Agropecuária e sustentabilidade

Atualmente, é grande o reconhecimento por parte de grandes organizações do agronegócio e fazendas de que a sustentabilidade, nas dimensões ambiental e social, pode ser acolhida de uma maneira inteligente a partir de uma perspectiva de estratégia de negócio, geração de valor e, consequentemente, vantagem competitiva

Num bate-papo com o consultor e especialista em sustentabilidade, José Carlos Pedreira, ele resumiu bem esse tipo de visão mercadológica, que significa retirar a sustentabilidade da coluna do passivo e transferi-la para a coluna do ativo. Neste trâmite, o principal desafio é saber como incluir os atributos ambientais e sociais para o modelo de negócios de uma empresa e tirar proveito disso. 

Alguns empresários do agronegócio perceberam a mudança ocorrida na sociedade por causa do aumento de consumidores mais exigentes e compreenderam, rapidamente, que o mercado passou a demandar produtos que incorporam conceitos de sustentabilidade. Então, deixaram vagarosamente de produzir a commodity e passaram a produzir um produto diferenciado. 

Um exemplo desta nova realidade de mercado é o segmento de café gourmet, feito com um café especial colhido geralmente à mão, dispensando a colheitadeira, e tratado de uma maneira diferenciada que resulta num produto com maior valor agregado e uma percepção distinta por parte do consumidor em relação ao café commodity. 

Outro exemplo emblemático está no setor sucroenergético: a empresa Native Produtos Orgânicos, pertencente à Usina São Francisco, na cidade de Sertãozinho (SP), há mais de 20 anos produz cana e açúcar orgânicos sem usar um mililitro sequer de produto sintético numa área de 20 mil hectares, configurando-se num empreendimento industrial orgânico de larga escala. 

Trata-se da Agricultura Revitalizadora de Ecossistema, método criado pelo engenheiro agrônomo Leontino Balbo, que tem por objetivo trabalhar a partir de processos naturais revitalizando o potencial produtivo pelo meio representado pela fauna e flora. 

Nesse caso, o produtor deixa de produzir o açúcar commodity, deixa de disputar o mercado internacional com o produtor de commodity — que, em geral, produz muito mais barato porque não leva em conta uma série de requisitos ambientais e sociais — e passa a produzir um produto singular para mercados diferenciados, fugindo da concorrência e ocupando nichos de mercado. 

Outro exemplo que segue nesta direção de sustentabilidade nas estratégias de negócios de empresas agropecuárias é a carne gourmet. Você ainda não ouviu falar? 

A carne gourmet é um novo mercado em crescimento. Trata-se daquela carne produzida a partir dos conceitos de qualidade que incorporam sabor, maciez e suculência, ou seja, aquela carne que é úmida, é fresca, gostosa, mas que, acima de tudo, foi produzida por meio de boas práticas de sustentabilidade. 

Assim como os demais produtos citados neste artigo, para a carne ser gourmet é necessário que seja advinda de processos sustentáveis e todo mundo ganha com isso: o produtor, o consumidor, os animais e o meio ambiente. 

Quer saber mais detalhes sobre a carne gourmet? Então, aguarde a próxima coluna para desvendarmos junto quais são os benefícios nas mais variadas esferas quando o pecuarista produz uma carne com valor agregado e, portanto, diferenciada no mercado para compradores e consumidores.  

Um Abraço AgroAmigo. 

Lilian Dias é comunicadora Agro, possui MBA Executivo pela ESPM, com foco em habilidades de gestão de pessoas, práticas de liderança e marketing. É autora do e-book "Os Pilares do Agronegócio". Site: www.liliandias.com.br-Instagram: @jornalistalilian -E-mail: contato@liliandias.com.br 

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Os colunistas do Agrishow Digital são livres pra expressarem suas opiniões e estas não necessariamente refletem o pensamento do canal.

Dicas incríveis de marketing digital no agronegócio

Article-Dicas incríveis de marketing digital no agronegócio

Estratégias de marketing digital no agronegócio

Minha primeira experiência impactante com marketing digital no agronegócio foi justamente em uma Agrishow. A caminho deste extraordinário evento, comecei a refletir sobre a possibilidade de criar um programa de entrevistas para o meu perfil no LinkedIn. Fiquei animado com a ideia, mas faltava um nome. Ao ver a placa Via Anhanguera, logo veio a pergunta: por que não chamar o programa de Via Capella?

Bingo! Agradou em cheio. O próximo passo seria a gravação de entrevistas na Agrishow, onde, por conta do sol, comecei a usar o chapéu. Na sequência, os vídeos foram postados no LinkedIn e o engajamento foi ocorrendo, naturalmente.

Ah! Como é bom lembrar desse momento.

O aprendizado com a criação do Via Capella foi intenso, e não parei mais. Outras iniciativas vieram depois, como o lançamento do site Marketing no Agronegócio, com a publicação de vídeos, artigos, ebooks gratuitos, infográficos etc.

O site Marketing no Agronegócio ampliou a troca de mensagens e experiências com produtores rurais, cooperativas e empresas de agronegócio. Expandi de forma contundente o meu conhecimento sobre agronegócio e pude compartilhar dicas e orientações com o objetivo de ajudar a fortalecer esse importante segmento. 

As etapas do marketing digital no agronegócio

As duas experiências (Via Capella e site Marketing no Agronegócio) me ajudaram a entender, por exemplo, que o marketing no agronegócio ocorre em etapas, como se fosse uma engrenagem, na qual uma etapa depende da outra e assim sucessivamente.  

A primeira etapa chama-se Visibilidade e engloba a exposição estratégica em canais tradicionais e digitais. Um planejamento deve ser bem elaborado nesse início, uma vez que todo cuidado é pouco. Qualquer passo errado poderá comprometer todo o marketing de um produtor rural, cooperativa e empresa de agronegócio. 

Neste aspecto, quanto mais impactante a visibilidade (V), mais significativa será a exposição (E) da marca, produto ou serviço, conforme apresenta o gráfico abaixo, levando em conta valores aleatórios, mas muito representativos para a discussão inserida nesse artigo.

 etapas de marketing digital no agronegócio

Após a visibilidade, a segunda etapa chama-se Credibilidade e está amplamente associada a reputação, na mesma linha de visibilidade e exposição.  

Aqui é necessário pontuar que a credibilidade é uma conquista dentro do marketing digital de produto, marca ou serviço. Por isso, mais uma vez, ressalto que o marketing construtivo é feito em etapas.

A hora do interesse

A terceira etapa é o Interesse.

Depois de fomentar a visibilidade e a credibilidade, os esforços se concentrarão em despertar o interesse do público-alvo, definido anteriormente no planejamento de marketing.  

Conhecer as características e hábitos (persona) é um ponto de partida fundamental para a concretização desta etapa. 

Por fim, vem o desejo

A última etapa do marketing no agronegócio é o Desejo e a venda propriamente dita.  

Serviços como assessoria de imprensa e produção de conteúdo para redes sociais são grandes aliados para alcançar essa última etapa.  

Mas lembre-se: tudo se inicia com a visibilidade muito bem construída. O marketing sólido desde o início é fundamental para se ter êxito na divulgação de um serviço, produto ou marca.  

A divulgação pela divulgação não levará a lugar nenhum. A divulgação certeira, via Visibilidade (V), Credibilidade (C), Interesse (I) e Desejo (D), será extremamente eficiente, conforme podemos observar no gráfico abaixo.

Etapas do marketing digital no agronegócio

Espero que você tenha gostado desse conteúdo sobre marketing digital no agronegócio. Até o próximo texto, com mais dicas e orientações. Vamos, juntos, fortalecer o nosso agronegócio. 

Rodrigo Capella é Diretor Geral da Ação Estratégica, empresa de comunicação e marketing com ampla experiência no segmento de agronegócio. Pós-graduado em Jornalismo Institucional, Capella (como é conhecido no mercado de agronegócio) é autor de diversos livros e artigos sobre comunicação e marketing. Idealizador do projeto “Alertas do Agronegócio”, que leva demandas do setor para o Executivo e o Legislativo, e fundador do site Marketing no Agronegócio (www.marketingnoagronegocio.com.br).

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Perfil de alumínio e atuador elétrico: inovação e praticidade no agro

Article-Perfil de alumínio e atuador elétrico: inovação e praticidade no agro

Estrutura com perfis de alumínio

Em qualquer propriedade, sabemos que operações ágeis e eficientes são essenciais para que o produtor obtenha o máximo de qualidade e rentabilidade em seu negócio. Uma das formas de aprimorar o processo de produção é por meio de equipamentos que conferem toda a praticidade, precisão e controle necessários à operação. 

Pensando nisso, a CBD Mecânica Industrial traz duas soluções de alta resistência e tecnologia para os visitantes da feira Agrishow 2022: as linhas de perfis de alumínio e de atuadores elétricos

Perfil de alumínio: alta resistência e versatilidade reduzem tempo de montagem

A linha Green Frame de alumínio reciclável, fabricada pela SUS Corporation, apresenta perfis e conectores que, além da alta resistência comprovada por testes em fábrica, são de fácil e rápida montagem e desmontagem. 

Os perfis e conectores da linha, que são 100% alumínio, são também 60% mais leves e reduzem em 40% o tempo de montagem em comparação com as estruturas de aço. Resistente a intempéries, o material também tem longa durabilidade e é totalmente reciclável. 

Outro destaque do produto é sua versatilidade: a ampla variedade de conectores fixos e articulados permite que o perfil de alumínio seja facilmente adaptado a diversas finalidades. “Com as peças disponíveis, você consegue montar uma grande variedade de estruturas”, explica Daniel Ueda, gerente comercial da CBD Mecânica Industrial.  

São mais de 200 variações de conexões que podem ser utilizadas em aplicações como: 

  • estruturas de estufas; 
  • estantes; 
  • colheitadeiras; 
  • carrinhos de transporte; 
  • hortas industriais, entre outros.

Atuador elétrico: evolução do cilindro pneumático traz maior praticidade e produtividade

Com tecnologia da IAI Innovation, a linha de atuadores elétricos da CBD automatiza e, portanto, agiliza o processo produtivo ao substituir os tradicionais cilindros pneumáticos. Seu acionamento elétrico direto permite uma resposta instantânea, reduzindo os custos de operação e maximizando a produtividade. 

De fácil instalação e uso intuitivo, o atuador elétrico depende apenas de uma única fonte de energia para funcionar, enquanto o cilindro pneumático necessita de outros equipamentos e estruturas, como compressores e tubulações. “Com o cilindro elétrico, não há perda nem gasto com periféricos”, complementa Ueda. 

Outro diferencial do atuador elétrico é sua durabilidade: o equipamento tem um tempo de vida cinco vezes maior que o dos cilindros pneumáticos, podendo, também, economizar energia em até 80%.  

Outras vantagens obtidas com o uso do atuador elétrico são: 

  • diminuição de ruídos;  
  • menor gasto com manutenção;  
  • integração simples com os controladores programáveis;  
  • design compacto;  
  • estrutura bidirecional.

Tradição e tecnologia de ponta colocam a CBD em destaque na área da automação industrial

A CBD Mecânica Industrial atua há mais de 30 anos no mercado, oferecendo soluções tecnológicas em automação para as mais diversas indústrias, visando ao aumento da produtividade e à redução de custos operacionais sem perda de qualidade. A CBD também atua com representações de vendas e suporte técnico do pré-venda ao pós-venda, priorizando a satisfação do cliente em todo o processo. 

Para a 27ª edição da feira Agrishow, que acontece entre os dias 25 e 29 de abril em Ribeirão Preto-SP, a CBD traz sua linha de perfis de alumínio e atuadores elétricos, oferendo soluções tecnológicas eficientes, duráveis e sustentáveis para o produtor rural. 

Para conhecer mais sobre a atuação da empresa, acesse a página oficial da CBD Mecânica Industrial

Novas soluções digitais para o agronegócio

White-paper-Novas soluções digitais para o agronegócio

Tecnologia Cropwise Protector da Syngenta Digital

O Cropwise Protector é uma ferramenta completa da Syngenta Digital que fornece informações precisas para que o produtor possa tomar as melhores decisões, desde o plantio até a colheita.

A tecnologia permite ao agricultor fazer o monitoramento digital do talhão de forma georreferenciada, apresentando um raio-x completo da fazenda e oferecendo soluções de gestão de equipe, estoque, insumo, entre outras funcionalidades.

Quer saber mais? Faça o download do material abaixo e conheça todos os diferenciais da tecnologia!

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